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Prefeitura abre licitações para substituir serviços de limpeza, varrição e portaria da Proguaru

Foto: Divulgação/Comunicação Proguaru
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Prefeito Guti (PSD) já decretou a extinção da empresa. Trabalhadores tentam referendo para que população decida sobre futuro da empresa

A Prefeitura de Guarulhos abriu, no dia 3 deste mês, conforme publicado em Diário Oficial, o processo de licitação para contratação de empresas terceirizadas que vão assumir serviços prestados pela Proguaru, atualmente em processo de extinção.

Ao todo, são quatro licitações que visam: serviços de limpeza hospitalar nas unidades de saúde; varrição e outras duas que focam na contratação de controle, operação e fiscalização de portaria efetiva cobertura dos postos designados pela Secretaria de Educação e da Secretaria de Saúde.

As vencedoras serão as empresas ou os consórcios que apresentarem o menor preço. O recebimento das propostas ocorre no dia 20 deste mês para todas as concorrências.

No dia 3, foi divulgado que o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) negou o pedido de referendo realizado pela comissão de trabalhadores “Em Defesa da Proguaru”.

O presidente da Câmara, Martello (PDT), já encaminhou para o TRE um recurso e aguarda novo posicionamento.

Na sexta-feira (10), a base do governo na Câmara aprovou um relatório favorável a extinção da empresa de capital misto na Comissão Especial de Estudos sobre a situação financeira da Proguaru.

Dos 11 vereadores que votaram, nove se posicionaram pelo relatório do vereador André Alves (Cidadania), enquanto apenas dois, Maurício Brinquinho (PT) e Edmilson (Psol), votaram no relatório de autoria deles que pede a continuidade da empresa.

A extinção da Proguaru foi aprovada no final do ano passado a pedido da Prefeitura, que alega sucessivos prejuízos na casa dos R$ 200 milhões nos últimos dois anos.

Trabalhadores da companhia e a Oposição afirmam que a extinção da companhia acaba com 4,7 mil empregos dos quais muitos dos contratados não conseguirão recolocação no mercado e tenta recursos jurídicos e políticos para barrar o fim da empresa.

A Prefeitura pretende ainda criar uma nova Secretaria para zeladoria, que ficaria responsável por fiscalizar estes serviços e acumular outros, como a poda de árvores.

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