Empresário estava internado no hospital Sírio Libanês vítima de um câncer que gerou metástase no pulmão e nos ossos
O comerciante e ex-vereador Masataka Ota (PSB/ 2013 -2020), pai do menino Ives Ota (vítima de sequestro seguido por homicídio), morreu, aos 63 anos, na noite de quarta-feira (24) vítima de uma câncer. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, na Capital.
Masataka e a esposa Keiko ficaram conhecidos nacionalmente por conta do caso do filho, que havia sido sequestrado por um policial militar que prestava serviço para uma das lojas da família e depois foi assassinado por reconhecer o PM, em 1997.
Após a morte do filho, Masataka e Keiko fundaram o Instituto Ives Ota e protagonizaram o Movimento da Paz e Justiça Ives Ota, contra a impunidade criminal e a favor de penas mais duras contra crimes hediondos.
Em suas redes sociais, o ex-governador Márcio França se despediu do amigo com um provérbio chinês.
Caso Ives Ota
O menino Ives Ota, de 8 anos, foi alvo de um sequestro planejado pelo PM Paulo de Tarso Dantas, que prestava serviço de segurança para o pai do menino.
Dantas, em conjunto com o PM Sérgio Eduardo Pereira de Souza e o motoboy Adelino Donizete Esteves, pretendiam extorquir a família com um resgate de R$ 800 mil.
o menino foi morto porque teria reconhecido o PM Dantas. Todos os envolvidos no crime foram condenados à prisão.