fbpx
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

GCM inicia mudança para prédio da Getúlio, mas Prefeitura diz que manterá cineclube

GCM na Getúlio Vargas
Foto: reprodução
Compartilhe
PUBLICIDADE
Previous slide
Next slide

Antiga da sede da Câmara é alvo de reclamações da classe artística, que cobra que espaço seja Centro Cultural, como prometido no Plano Municipal

A Prefeitura de Guarulhos informou em nota ao GRU Diário que já iniciou a mudança da atual sede da Secretaria de Assuntos para Segurança Pública (Sasp) para o antigo prédio da Câmara Municipal, localizado na praça Getúlio Vargas, no Centro, mas que manterá o cineclube no local.

De acordo com a gestão municipal, “desde a última sexta-feira, 11, a Guarda Civil Municipal (GCM), por meio do serviço administrativo da Inspetoria de Patrulhamento de Trânsito (GTRAN) permanece no local, bem como um ônibus da GCM para atendimento de ocorrências. Informa que durante esse período não foram registradas ocorrências envolvendo uso de entorpecentes”.

De acordo com o governo, todas as pessoas em situação de rua que viviam na praça aceitaram acolhimento institucional ofertado pela equipe do Serviço de Abordagem Social e, desde segunda-feira, 14, não estão mais na praça.

“A pasta esclarece que a praça continua no itinerário do Serviço de Abordagem Social e, se outras pessoas em situação de rua aparecerem no local, o Serviço será acionado”, disse em nota a gestão do prefeito Guti (PSD).

O local é alvo de um impasse com a classe artística de Guarulhos que pede o cumprimento do que foi prometido no Plano Municipal de Cultural. De acordo com o documento, o espaço seria transformado em um Centro Cultural.

Os artistas realizaram um abaixo-assinado que até o momento já conta com mais de três mil assinaturas a favor da manutenção do projeto cultural.

De acordo com a cineasta Janaina Reis, implantar apenas o Cineclube continua como uma medida errada, já que “o prédio todo é da cultura, não só o auditório”.

Para adequar o prédio, a Prefeitura recebeu, na gestão anterior, um investimento pouco superior superior a R$ 500 mil do Governo Federal. De acordo com a Prefeitura, “o uso do financiamento federal não garantiu a adequada ocupação do espaço, devido à ausência de licenças obrigatórias para a realização de obras, sob risco de danos estruturais ao prédio. Atualmente, o convênio é alvo de sindicância pela atual gestão”.

De acordo com o vereador Edmilson Souza (Psol), o argumento da Prefeitura não procede, já que todos os equipamentos necessários e adequações foram realizados durante a gestão petista, a qual ele foi Secretário de Cultura e acompanhou o trabalho feito pela Secretaria de Obras.

O vereador inclusive entrou com uma ação popular para questionar o uso do espaço pela Secretaria de Segurança.

De acordo com os artistas, a própria ocupação do espaço será capaz de garantir a segurança no local. O Conselho de Política Cultural estuda levar o caso ao Ministério Público do Estado de São Paulo.

PUBLICIDADE

TÓPICOS
Compartilhe
Previous slide
Next slide
VEJA TAMBÉM