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Balões ameaçam até rede de abastecimento de combustível no aeroporto de Guarulhos

balão aeroporto
Foto: reprodução
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Somente neste ano foram registrados 23 incidentes com balões no aeroporto de Cumbica

Embora seja uma prática tipificada como crime devido e geradora de diversos riscos, a soltura de balões ainda é algo comum no Brasil, principalmente em áreas indevidas, como nas proximidades do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Cumbica, administrado pela GRU Airport.

De acordo com a concessionária, foram registrados 34 incidentes com balões no ano passado. Neste ano, até 26 de julho, foram 23 ocorrências do tipo.

“Houve casos em que o balão em chamas chegou muito próximo da rede de abastecimento de combustível, o que poderia ter ocasionado um acidente de grandes proporções”, disse a concessionária em nota ao GRU Diário.

O canal SBGR, que monitora o aeroporto de Guarulhos 24 horas por dia filmou duas ocorrências neste ano.

O primeiro caso foi registrado no dia 27 de março, quando um balão vai cair na pista e um dos pilotos que iria fazer o pouso decide arremeter (clique aqui para saber mais).

Outra ocorrência similar foi filmada no dia 10 de abril. Na ocasião, dá para ouvir um piloto reclamar que é preciso prender uns 20 para evitar este problema (clique aqui para ver o vídeo).

Na aviação, os balões podem colidir com aeronaves, enroscar nas turbinas dos aviões, provocar incêndios ou até mesmo cair na pista sobre aeronaves em abastecimento. O choque de um balão de 50 quilos contra um avião voando a 450km/h gera uma força de até 100 toneladas.

O perigo imposto pelos balões às aeronaves não é citado na lei, mas o Código Penal prevê em seu artigo 261, detenção de seis meses a dois anos para quem expuser a perigo embarcação ou aeronave, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea.

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