A empresa não pode ser extinta enquanto não for julgado recurso no TRE-SP
Os trabalhadores da Proguaru decidiram encerrar a greve durante assembleia conduzida pelo Stap (Sindicato dos Servidores de Guarulhos), na manhã de segunda-feira (10), na Praça Getúlio Vargas (Centro). A decisão ocorreu após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) conceder liminar, na última sexta-feira (5), que suspende a extinção da Proguaru.
“A suspensão da greve é momentânea. Ficaremos em alerta a fim de defender o trabalhador de qualquer ataque. Se necessário, convocaremos nova assembleia pra decidir os próximos passos”, disse o presidente do sindicato, Pedro Zanotti Filho.
A 2ª Vara da Fazenda Pública de Guarulhos, acatou pedido do Sincoverg (Sindicato dos Condutores) para suspender os efeitos da lei 7879/2020, que extingue a Proguaru até o final de 2021 por conta do estado de falência da empresa. O texto foi aprovado pela Câmara Municipal.
Pela liminar, a empresa de economia mista não pode ser encerrada enquanto não for julgado recurso no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) sobre a convocação de um referendo.
No entanto, a expectativa da gestão municipal é que mil trabalhadores sejam demitidos na nesta semana. O secretário municipal de Justiça, Airton Trevisan, informou que vai recorrer da decisão de Maltez. Ele afirmou que a Proguaru vai ser fechada ou pela legislação aprovada ou por falta de recursos financeiros. “É inevitável”, comentou.
Inclusive, a Prefeitura contratou a G3 Polaris para o controle de acesso das escolas municipais, serviço que até então era gerido pela Proguaru.
