Câmara Municipal aprovou, no final do ano passado, a extinção da Proguaru
Nesta terça-feira (18), quatro servidores da Proguaru participaram de encontro da Comissão Especial de Estudos do Poder Legislativo de Guarulhos para debater opções contra o fechamento da empresa de economia mista, cujo capital é 99% público.
Após aprovação da lei que autoriza a extinção da Proguaru, esse é o terceiro encontro da comissão, que estuda alternativas para impedir a demissão de quase 5 mil servidores.
De acordo com a servidora Eliana Maria de Oliveira, quatro trabalhadores infartaram após o anúncio de extinção da empresa. Oliveira alega que não faz sentido terceirizar o serviço da Proguaru e pagar mais pelo mesmo trabalho em contratos de iniciativa privada.
A Proguaru faz varrição de rua; limpeza de córrego; manutenção de prédios escolares; serviços emergenciais em casos de alagamento; reciclagem de entulho, concessão de trabalhadores para controle de acesso nos imóveis municipais, entre outros. “Os resultados das privatizações são desastrosos, basta olhar o exemplo da saúde”, desabafa.
Segundo o servidor Raul Campos Nascimento, os motivos da crise são, sobretudo, excesso de cargos comissionados, má administração e falha no pagamento da empresa, que finalizou diversas obras abandonadas pela iniciativa privada, assumindo os prejuízos que eram da Prefeitura.
A próxima reunião da CEE da Proguaru será realizada de forma virtual na terça-feira (25). Para o encontro, será convidado o representante do departamento jurídico da Proguaru, Luciano Pinto.
A Prefeitura contratou a Fipe para avaliar se a Proguaru está em estado de falência. Se isso for confirmado, a empresa será extinta. Porém, ela permanecerá aberta se a Fipe constatar que a Proguaru é viável.