Três de cinco consórcios se classificaram para a apresentação da proposta comercial
O Metrô deve abrir nesta terça-feira (20) as propostas de três consórcios que se classificaram para apresentação dos valores de obras para a construção da Linha 19 – Celeste, que deve ligar o Anhangabaú, na Capital, até o Bosque Maia, em Guarulhos.
Cinco de três consórcios que disputam o projeto se classificaram para , a etapa comercial. Ambos atenderam as solicitações técnicas exigidas pelo Metrô, conforme publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo.
Os três consórcios classificados para a etapa comercial são
- MNEPIE (Maubertec, Nova Engevix, Pólux, Intertechne e EGT)
- Linha 19 Celeste (Promon, Copem, Tekhnites, SMZ, JBM, Tetraarq, Themag e Núcleo)
- Sener Setepla – Future ATP – EGIS (Sener Setepla Tecnometal, Future ATP e EGIS)
Já os consórcios Systra EBEI Fernandes (Systra, Empresa Brasileira de Engenharia e Infraestrutura e Fernandes Arquitetos) e Linha Celeste (SETEC Hidrobrasileira, Quanta, Controltec, Reconvert e SMC) foram desclassificados.
A escolha destes consórcios ocorre após uma série de questionamentos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que por pelo menos 3 vezes suspendeu a licitação.
Sobre o projeto da Linha 19 – Celeste
Neste primeiro trecho que chega a Guarulhos, a Linha 19-Celeste terá 17,6 km de extensão, com um total de 15 estações: Bosque Maia, Guarulhos, Vila Augusta, Dutra, Itapegica, Jardim Julieta, Jardim Brasil, Jardim Japão, Curuçá, Vila Maria, Catumbi, Silva Teles, Pari, São Bento e Anhangabaú.
A expectativa de passageiros é de 630 mil por dia, com tempo de viagem estimado em menos de 30 minutos. A linha deve ser gerida pela iniciativa privada, similar ao controle da Via Quatro na Linha 4-Amarela.
A obra deve custar em torno de R$ 15 bilhões e ainda não há previsão para o início das obras. Pelo menos 40 trens devem estar à disposição do trajeto.