Presidente da Câmara desistiu de retomar sessões presenciais por conta do surto de covid-19 que ocorreu na casa
O presidente da Câmara Municipal, Fausto Miguel Martello (PDT) decidiu, nesta quarta-feira (17), suspender novamente as sessões presenciais da Câmara Municipal por conta do surto de covid-19 ocorrido na casa e adiar a votação do projeto de lei que trata da Parceria Público Privada da Educação, que será votada na quinta-feira (18), em sessão virtual, sem a presença de vereadores no Plenário, exceto pela Presidência da Casa de Leis.
“Eu vejo uma situação muito ruim, muito difícil, a sessão extraordinária amanhã será virtual, vai ser até um teste para ver como funciona”, disse Martello.
No dia 9 deste mês, a Câmara suspendeu as sessões por conta de um surto de covid-19 que acometeu três vereadores e cinco funcionários da Casa de Leis. Foi anunciado então que as sessões seriam retomadas nesta quarta-feira (17) de forma virtual, mas, a pedido dos vereadores da Casa, foi anunciada a retomada das sessões presenciais para o mesmo dia.
“Mandei que a a assessoria fizesse uma enquete com todos os vereadores e se deu pela maioria que fosse presencial”, justificou Martello sobre sua decisão de retomar o atendimento presencial.
Porém, na data de hoje, com a confirmação de que o vereador Maurício Brinquinho (PT) testou positivo novamente para covid-19, assim como outros funcionários também estão afastados pela doença e que a vereadora Janete Pietá (PT) acompanhava de forma remota a sessão, por conta de ser do grupo de risco da doença causada pelo novo coronavírus, Martello decidiu encerrar as votações desta quarta-feira e adiar para amanhã a votação do projeto de lei da PPP da Educação.
A proposta da PPP permite a terceirização de serviços não pedagógicos nas escolas municipais e ainda libera que a iniciativa privada injete recursos para construir cinco CEUS (Centros Educacionais Unificados) e 25 escolas.
De acordo com o líder de Governo, Gilvan Passos (PSD), a aprovação da PPP é essencial para que seja possível executar a construção das novas unidades escolares, além de reformar as já existentes. “Não vai alterar o conteúdo pedagógico, que continuará com os professores da rede municipal”, contou.
Já o líder da Oposição, Rômulo Ornellas (PT), reclamou que o projeto não deixa claro como será a remuneração das empresas que assumirem a construção das escolas. “Somos contrários. Onde está o lucro? Ninguém responde isso.”
*Com informações de Wellington Alves