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Gaeco cumpre mandados em Guarulhos em ação contra facção

Gaeco
Foto: Reprodução/MPSP
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Operação Xeque-Mate expediu noves mandados de prisão e doze de busca e apreensão em três cidades paulistas

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do MPSP (Ministério Público do Estado de São Paulo), cumpre, na manhã desta quarta-feira (9), um mandado de prisão e outro de busca e apreensão em Guarulhos em ação articulada contra o tráfico de drogas da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Ao todo, foram expedidos nove mandados de prisão e doze de busca e apreensão para três cidades decorrentes da operação Xeque-Mate. Além de Guarulhos, são cumpridos nove mandados em Itapira e um em Campinas.

Segundo o Gaeco, até o fechamento desta matéria foram presas oito pessoas e apreendidos materiais relacionados à organização criminosa investigada, assim como drogas (inclusive cerca de 2 quilos de pasta base de cocaína) e aparelhos de telefone celular. As diligências prosseguem para prender um dos alvos que está foragido.

As investigações são decorrentes de operações anteriormente realizadas pelo Ministério Público, por meio do Gaeco e da Promotoria de Justiça de Itapira, com vistas a reprimir a atuação do bando.

Após as operações Macuco (agosto/2020) e Rebote (abril/2021), as autoridades fizeram em dezembro de 2021 a Operação Ruiva para prender alvos identificados por ocasião da Rebote.

Com o trabalho, três integrantes da organização criminosa foram detidos. Uma pessoa permaneceu foragida, fazendo com que a Polícia Militar realizasse diligências que resultaram na localização e prisão do acusado, ocorrida durante o chamado “tabuleiro”, cerimônia de “batismo” de novos participantes da facção.

O Ministério Público tem 30 dias para encerrar as investigações, ouvir os investigados e examinar os materiais apreendidos (documentos e equipamentos eletrônicos) para apresentar a denúncia perante a Justiça Pública.

Ao todo, a Xeque-Mate conta com atuação de quatro promotores de Justiça, oito servidores do MPSP e cerca de 122 policiais militares do 1º e do 15º Batalhão de Ações Especiais de Polícia.

Os investigados na Operação Xeque-Mate, assim batizada por ter prendido integrantes da facção criminosa durante o “tabuleiro”, podem responder por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Ao todo, as operações Macuco, Rebote, Ruiva e Xeque-Mate levaram à prisão mais de 80 pessoas.

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