Mesmo com suspensão das aulas, greve está mantida. Nenhum funcionário que atua na Saúde pode aderir a greve
Funcionários da Proguaru entram em greve contra a extinção da empresa nesta segunda-feira (15), mesmo após a suspensão das aulas na rede municipal.
A votação pela greve ocorreu no dia 25 de fevereiro em assembleia realizada pelo Stap (Sindicato do Trabalhadores na Administração Pública Municipal) em frente ao passo municipal.
Uma decisão judicial, porém, determina que profissionais da área da saúde não podem participar, enquanto deve ser mantido 50% do efetivo dos que atuam na Educação (limpeza e controle de acesso).
A greve conta com o apoio de diversos sindicatos de Guarulhos, conforme carta aberta assinada por diretores destas instituições, como Sindcargas, Aeroportuários; SindSaúde; CUT/Guarulhos; Sindicato dos Gráficos; Construção Civil; Químicos; entre outros.
A extinção da Proguaru foi aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pela Prefeitura ainda no final do ano passado. A Prefeitura alega sucessivos prejuízos de até R$ 200 milhões por ano, valor que poderia ser economizado, de acordo com a gestão municipal, se o serviço fosse terceirzado.
Já o Stap aponta a perda de 4,7 mil empregos e o fim de uma empresa essencial para a cidade.
De acordo com o sindicato, todos os trabalhadores devem ficar em casa, exceto os que atuam nas áreas mencionadas pela decisão judicial.
Na semana passada, o presidente da Câmara, Martello (PSD), afirmou que é a favor da redução de funcionários para manter a empresa aberta.
Neste mês, uma empresa de auditoria deve ser contratada para avaliar a real situação da empresa. A exigência desta contratação ocorreu para que o projeto fosse aprovado na Câmara.