Kátyna Baía e Jeanne Paollini passaram mais de um mês detidas em Frankfurt, na Alemanha
As brasileiras Jeanne Paollini, 44 anos, e Kátyna Baía, de 40, vítimas de um esquema criminoso de troca de malas, deixaram a prisão nesta terça-feira (11), segundo o Ministério das Relações Exteriores.
As duas estavam presas desde o dia 5 de março quando saíram de Goiás e fizeram uma escala no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Em Cumbica, os criminosos mudaram a etiqueta da bagagem das passageiras. Elas seguiram para Frankfurt, na Alemanha, sem saber que havia 40 kg de cocaína em duas malas que não pertenciam a elas, e foram presas por tráfico internacional de drogas.
“Ao longo do último mês, o Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt realizou visitas consulares, em diferentes ocasiões, às nacionais no presídio, além de ter conduzido gestões junto às autoridades carcerárias e judiciárias locais para acompanhar o trâmite legal. Intermediou, ainda, contatos com familiares e advogados das brasileiras. Representante daquela repartição consular recebeu hoje, no aeroporto de Frankfurt, familiares das brasileiras e os acompanhou ao presídio para o momento da soltura. Ao longo do processo, o Itamaraty manteve coordenação estreita com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que conduziu o envio dos elementos de prova solicitados pela Justiça alemã por meio dos instrumentos de cooperação jurídica internacional”, diz comunicado do ministério.
Prisões
A Polícia Federal prendeu seis funcionários do Aeroporto Internacional de Guarulhos, durante a Operação Iraúna, realizada em 4 de abril.
Uma facção criminosa que atua nos presídios paulistas pagava R$ 20 mil por mala desviada com cocaína e subornava agentes de uma empresa terceirizada do GRU Airport. O valor por mala era similar ao que eles receberiam por um ano de trabalho na função de operador de sistema de bagagens.