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Bacelarismo: Qual foi a última vez que você dominou a bola, olhou e tomou a melhor decisão?

Pessoas na praia
Foto: Pixabay
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A vida, muitas vezes, parece aquele time adversário que marca em cima. Você sabe escapar desta pressão?

O lendário Rocky Balboa já dizia que ninguém nos bate tão forte como a vida. E ele tem razão. Por mais que as pessoas tentem ser “good vibes”, a verdade é que tomamos porradas diariamente. Se você não tem nenhum problema, sinto lhe informar: não está vivendo direito.

Rocky é um lutador de boxe fictício. No entanto, sua frase, que compara o rival de uma luta com a vida, pode ser aplicada a uma partida de futebol. Eu tenho a impressão de que cada um de nós temos a posse de uma bola e, com ela, tentamos chegar ao gol, ou seja, a um grande objetivo.

Entre você e a meta, lá está ela. Implacável como uma linha de cinco defensores, botando pressão e te sufocando. É difícil marcar o gol assim.

A vida não te deixa em paz. Muitas vezes, você pensa se não era melhor desistir logo do jogo. Quem nunca se cansou de um duelo em que parece ser impossível sair vencedor?

Mas você é teimoso. Não sabe como e nem o porquê. Tira forças de lugares desconhecidos. Volta à partida. Cheio de confiança, dribla o primeiro adversário, o segundo, o terceiro…Aí você se cansa e sofre uma falta violenta. Cai, reclama, chora e sente dor. Pensa em pedir substituição. Deseja desistir novamente.

Sabe quando você perde no videogame e vem aquela maldita pergunta: “Continua?”. Você está louco para responder um sonoro “não, não quero mais essa porcaria!”. Porém, como todos sabem, você acaba respondendo “sim”.

E você está com a bola de novo. Nem tão mais confiante como antes, enquanto a zaga rival continua tranquila. Ela sabe que é mais fácil destruir do que construir. Mas você precisa deste gol. Então, vai para cima.

Afobado, você nem olha para o lado. Quer resolver sozinho. Sai correndo igual a um louco. Até que ouve um grito “aqui”. Depois, outro “aqui”. E eles se somam a outros berros com a mesma palavra.

Quando você se dá conta, vê que não está sozinho. Ao invés de arrancar, olha, respira, toca para um companheiro. Recebe de volta, aciona outro.

A defesa adversária, outrora confiante, já começa a ficar perdida. De passe em passe, de pé em pé, você, finalmente, marca o gol.

Você sorri. Seus companheiros também. Aqueles que torcem por você estão vibrando. No final, o choro é de alegria, alívio. Porque você entendeu que é mais fácil chegar ao objetivo com a ajuda dos outros, tabelando, olhando com calma para o lado.

Esse “você” sou eu. E você? Qual foi a última vez que tabelou com alguém?

*Vinícius Bacelar é jornalista, formado pela Universidade São Judas Tadeu, acumula passagens por algumas das principais redações do Brasil, como Agora S.Paulo, Folha de S. Paulo, R7 e UOL. Também foi editor do Metrô News. Como assessor de imprensa atuou nas eleições municipais de Guarulhos de 2016. Posteriormente, atendeu o Esporte Clube Água Santa, o Bangu Atlético Clube e o Boston City FC Brasil, além de atletas, técnicos e dirigentes.

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