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Bacelarismo: É o jogo da vida

Luan Araújo
Foto: Reprodução
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Luan viveu o jogo mais tenso da sua vida ao ficar na mira do revólver da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP)

Não é novidade que as torcidas organizadas entoam cânticos com letras de apologia à violência. Levando-se em consideração que todo o linguajar futebolístico é sobre batalhas, com palavras como artilheiro e matador, já era de se esperar que os gritos fossem, literalmente, de guerra.

Dito isso, eu, uma pessoa que nunca saí na mão com ninguém, já cantei muitas vezes na arquibancada aquela música que até os torcedores rivais do Corinthians conhecem: “É sangue no olho. É tapa na orelha. É o jogo da vida. E o Corinthians não é brincadeira”.

No campo do (ou de) futebol, tais palavras não passam de um incentivo para os jogadores entrarem ligados nas partidas, mas na vida real, muitas vezes, passamos por situações em que a vida, literalmente, está em jogo.

Como aconteceu com o jornalista Luan Araújo, no último sábado, 29 de outubro, em São Paulo. Corintiano, daqueles que acompanham a equipe em qualquer lugar (qualquer lugar, qualquer lugar…Perdão, eu me empolguei), Luan viveu o jogo mais tenso da sua vida ao ficar na mira do revólver da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

Graças a Deus, nada de mais grave aconteceu com ele. Embora, dificilmente, o jornalista se esquecerá daquelas cenas desesperadoras às quais todos os brasileiros, atônitos, assistiram.

Da minha parte, torço para que Zambelli e seu segurança sejam punidos, de maneira exemplar, pelo terror que promoveram. Ao Luan, um velho conhecido, desejo uma pronta recuperação do grande baque que sofreu e espero revê-lo em breve nas arquibancadas.

Até a próxima!

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