Ser iludido só é ruim para aqueles que não têm coragem de transformar sonhos em realidade
O que você responderia se alguém te perguntasse: “Como foi seu final de semana?”. Eu falaria que foi de sonhos – não confundir com “dos sonhos”.
Porque, como dizem os mais antigos: “Sonhar não paga imposto”. E, além disso, eu acrescentaria: “ainda te impulsiona”.
Isso explica, por exemplo, porque os atores do Castelo Rá-Tim-Bum disseram, no reencontro do elenco exibido no último sábado, que muitas crianças dos anos 1990, adultos dos dias de hoje, afirmam quando os encontram: “Eu virei (profissão) porque vocês me inspiraram”.
Percebem que o sonho de seguir uma carreira, há quase 30 anos, virou uma realidade décadas depois? Isso não é maravilhoso?
Como também foi mágico acompanhar, à distância, o filho de uma amiga realizar o sonho de conhecer o elenco do Palmeiras no último domingo. Antes de o Verdão enfrentar a Ferroviária, no Allianz Parque, pela 11ª rodada do Paulistão, ele até conversou com o Weverton e disse à sua mãe que, agora, sonha em ser goleiro. Como não se emocionar? Até torci pelo Palmeiras nesse jogo (meu Deus, de novo?), confesso.
E por falar em sonhos, o menino de Rosário, que não mede nem 1,70m, provavelmente nunca imaginou que seria sete vezes o melhor jogador de futebol do mundo. Mas o homem Lionel Messi fez algo que parecia impossível se tornar uma verdade incontestável.
Por isso, sonhe! Sonhe muito. Sonhe alto! Que haja mais programas como o Castelo Rá-Tim-Bum para mexer com o imaginário das crianças de hoje. Que o filho da minha amiga seja o futuro goleiro do Palmeiras e da Seleção. E que a realização de Messi seja a inspiração para os sonhos de muitos jovens que amam o futebol.
Porque ser iludido só é ruim para aqueles que não têm coragem de transformar sonhos em realidade.