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Aliança Imóveis vai completar 40 anos e planeja expandir filiais em Guarulhos

Foto: Divulgação
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Confira entrevista com Marco Antônio Romão, um dos sócios da Aliança, celebra a marca de mais de R$ 150 milhões em negócios por ano

Se manter no topo é um dos principais desafios enfrentados pela Aliança Imóveis, imobiliária instalada na rua Luiz Faccini, 268, Centro, que vai completar 40 anos de atuação em Guarulhos em 2022. Focada em se modernizar e aprimorar a capacidade de atendimento ao público, a empresa planeja criar filiais nas regiões periféricas da cidade a partir do próximo ano.

O GRU Diário conversou nesta semana com Marco Antônio dos Santos Romão, um dos sócios da Aliança Imóveis, que falou sobre a história da empresa e as perspectivas para o mercado no município.

Marco Antônio falou ainda sobre os desafios da pandemia do coronavírus, como a renegociação de mais de 4 mil contratos de locação. A administração dos imóveis, aliás, é um dos segredos da imobiliária. O cliente mais antigo, José da Costa Simões, morreu nesta semana e estava desde o início com o grupo.

Confira a entrevista

Como surgiu a Aliança?

Marco Antônio – A Aliança surgiu de uma sociedade do meu pai, José Francisco, e do meu tio, Manoel, que tinham um escritório de contabilidade, que se chamava Aliança. Meu pai era advogado e os clientes pediam para que ele administrasse os seus imóveis. Aí surgiu a ideia de montar a imobiliária. Passados muitos anos, houve uma divisão e a imobiliária ficou com o meu pai, meu irmão, Paulo César, e eu.

Quando você começou a trabalhar na Aliança?

Marco Antônio – Meu irmão e eu começamos com 14 anos. Trabalho aqui há 34 anos. Meu primeiro emprego e vida inteira está dedicada à imobiliária. Meu pai, infelizmente, faleceu há cinco anos e estamos tocando o negócio.

Guarulhos registrou um grande boom populacional desde a década de 1980. Como era a cidade quando a Aliança começou?

Marco Antônio – Tinham poucos imóveis para alugar. Era uma cidade horizontal. A densidade populacional foi mudando e as pessoas foram se mudando para os prédios e isso trouxe muitas oportunidades para o nosso segmento, tanto para a locação, como para a venda. Hoje temos oferta enorme de produtos e clientes. Antes, tínhamos poucas pessoas que construíam para alugar. Isso era uma cultura de europeus.

A verticalização de Guarulhos ganhou impulso há 20 anos. Como aconteceu isso?

Marco Antônio – Guarulhos é quase uma extensão de São Paulo. Quando comparamos o preço por metro quadrado nas duas cidades, Guarulhos ainda é muito vantajoso. Quanto tem um empreendimento lançado, 60% são pessoas que moravam em São Paulo e vieram para Guarulhos.

Qual foi o diferencial para a Aliança crescer e se consolidar?

Marco Antônio – Acredito que foi a estratégia de adquirir outras imobiliárias menores, já que entendemos que seria interessante administrar imóveis de locação. Fomos muito voltados para a aquisição de carteiras de imóveis. Criamos uma identidade com isso e as imobiliárias procuravam a gente para administrar os imóveis. Nessa estrada já adquirimos umas 20 imobiliárias. Não temos filiais. Compramos as carteiras de locação.

Quantas pessoas trabalham na Aliança?

Marco Antônio – Nós temos 90 funcionários e 60 corretores parceiros, que são autônomos.

Como foram os dois anos da pandemia para vocês?

Marco Antônio – De um lado, muito aprendizado. Por coincidências, por questões ecológicas, estávamos finalizando o processo de contrato digital. Quando entrou a pandemia, essa parte foi a mais fácil. Tivemos algumas experiências muito difíceis. As pessoas tiveram que se adaptar a trabalhar em casa e a como atender o cliente. Tivemos que utilizar muito os recursos tecnológicos. Posso dizer que a crise foi administrável.

E como foi a renegociação de contratos de aluguel?

Marco Antônio – O mercado reestabeleceu a normalidade há alguns meses, mas no começou foi muito difícil. Tínhamos que adaptar o home office e havia um problema em relação ao aluguel, porque as pessoas não tinham como pagar e era preciso falar com os proprietários. A maioria entendeu que a dificuldade era por motivo de força maior. Tivemos que renegociar todas as mais de 4 mil locações – 98% destes contratos são de Guarulhos. O nosso faturamento chegou a cair 60%. As vendas zeraram e a locação não conseguia contratos novos.

Hoje a Aliança superou o momento de dificuldade?

Marco Antônio – Sim, no ano passado, com muito esforço, conseguimos equilibrar as receitas. Este ano já percebemos um crescimento em janeiro e a mesma tendência em fevereiro.

Como foi ser um dos laureados do Prêmio Destaque Empresarial da ACE-Guarulhos?

Marco Antônio – Tivemos a grata surpresa de sermos laureados pelo prêmio. Somos parceiros da ACE. Utilizamos a consulta de nome pela ACE-Guarulhos e tem sido muito importante essa parceria. A gente esse trabalho porque sabe da importância. A pessoa que vende ou aluga uma casa está realizando um sonho, projetando um imóvel em que ela vai morar com a família dela.

Como é o diálogo com os empreendedores?

Marco Antônio – É mais ou menos o mesmo efeito das pessoas que querem morar. As pessoas que querem estabelecer ou ampliar o seu negócio, nós nos sentimos muito satisfeitos quando conseguimos achar o ponto certo, do tamanho que a pessoa precisa. Sabemos que vai gerar empregos e prosperidade para a cidade. O desafio da empresa não é só o lucro, mas trazer o benefício para a comunidade em geral.

De que forma vocês dialogam com os clientes para que eles consigam a melhor estrutura dentro do que podem pagar?

Marco Antônio – A realidade às vezes é diferente da expectativa. A gente procura entender o negócio para achar a melhor necessidade. Assim trazemos opções mais relevantes, com menor custo.

Onde as pessoas preferem morar?

Marco Antônio – Os locais mais requisitados são nas proximidades do Bosque Maia, Vila Augusta, entorno do Centro, Gopoúva, Bom Clima, Macedo e Flor da Montanha, tanto para locação, como para venda. Hoje ninguém constrói mais casa para alugar. As casas que têm ou são de proprietários com várias casas ou quando a pessoa migrou de casa para apartamento, aquela casa passou a ser renda extra para esse proprietário.

Aliança Imóveis vai completar 40 anos e planeja expandir filiais em Guarulhos
Foto: Divulgação

A Aliança completa 40 anos, mas tem uma cidade que ainda cresce. Qual é o futuro da empresa?

Marco Antônio – A Aliança tem se preocupado muito em relação a isso. Temos feito nos últimos seis anos um trabalho para mudar a forma de atuação. O que vai diferenciar as startups das imobiliárias físicas, como a nossa, é justamente o tratamento pessoal. A pessoa poder ligar e falar com uma pessoa de verdade e não uma máquina. Para isso acontecer estamos buscando conhecimento lá fora, com as melhores cabeças que pensam no ramo imobiliário. Vamos dar sustentabilidade financeira para a imobiliária e conseguir caminhar por décadas. É um trabalho de mudar a gestão continuamente.

Guarulhos tem potencial para continuar se verticalizando?

Marco Antônio – Muito potencial. As regiões mais afastadas e extremas da cidade possuem tendência disso. Tem público que quer consumir, mas não consegue arcar com os valores das áreas centrais. O grande desafio é contemplar esse público. Tem muitas construtoras focadas nisso.

E o que vocês esperam para este ano?

Marco Antônio – Nossa meta para administração de imóveis e vendas é crescer 10%. No ano passado, geramos R$ 150 milhões em negócios. Nossa expectativa é chegar a R$ 170 milhões em 2022, mas depende da macroeconomia e dos processos de gestão.

Por que a Aliança priorizou Guarulhos. Você poderia ter investido em outros locais?

Marco Antônio – Foi uma questão de comodidade. Tivemos sorte de a cidade crescer e criamos estratégias para desenvolver a imobiliária. Agora temos planos para uma expansão para outras unidades, inicialmente na cidade de Guarulhos. Isso hoje faz parte dos nossos planos. Percebemos que tem muito público nas regiões mais afastadas que quer comprar, quer fazer transação imobiliária e é pouco atendido. Estamos trabalhando nas estratégias para criar um braço da Aliança. Isso provavelmente deve acontecer no próximo ano.  

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