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Veja cinco dicas para sair do vermelho

Foto: Yanalya/Freepik
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Duas em cada três famílias brasileiras estão endividadas

Segundo pesquisa divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) em fevereiro deste ano, 66,7% das famílias brasileiras estão com as contas no vermelho. Com o terceiro aumento seguido, o endividamento no país já alcançou o maior número desde outubro do ano passado.

Para controlar os gastos e manter os boletos em dia, o especialista Eduardo Astorino, professor de Finanças na FGV e economista do “Por Quê?”, plataforma de finanças em parceria com a BEI Educação, aponta algumas estratégias fundamentais para quem deseja sair dessa estatística. Confira:

Mais dívidas

A primeira recomendação de Astorino é evitar, sempre que possível, o cheque especial e o cartão de crédito. Ele explica que estes são os produtos com as maiores taxas de juros do mercado e, por isso, podem aumentar ainda mais o valor das dívidas. Para se ter uma ideia, a pesquisa da CNC indica uma alta de 80% entre os brasileiros que possuem dívidas com cartão de crédito.

Organização

Outra recomendação do especialista é anotar todos os gastos realizados mês a mês. Registrar as despesas da casa em uma planilha, por exemplo, ajuda a analisar com clareza o que mais está pesando no bolso. Ele reforça que até mesmo os pequenos gastos devem ser levados em consideração, já que eles podem fazer toda a diferença no final do mês.

Renegocie

Se as contas apertarem, pedir uma renegociação para o banco pode ser uma saída.

“A renegociação permite que você obtenha um prazo maior para pagar o que deve, ou mesmo conseguir uma redução da taxa de juros de sua dívida. Os bancos até preferem que você renegocie, porque um empréstimo renegociado é melhor do que um empréstimo que deixou de ser pago”, explica.

Procure se aperfeiçoar

O professor também destaca que uma das razões para o aumento de brasileiros endividados é a falta de conscientização sobre o funcionamento da economia e dos produtos financeiros. Ele afirma que a maioria das famílias possui hábitos de consumo que são insustentáveis para sua renda, e acabam comprometendo sua qualidade de vida.

Educação financeira

Para ele, essa conscientização deve acontecer desde o período escolar, para que os jovens saibam gerenciar suas finanças de forma autônoma e possam se preparar para situações adversas no futuro.

“Quando uma criança aprende sobre educação financeira, ela carrega essas lições para o resto da vida e um dia irá passar esses ensinamentos para a próxima geração. Investir na educação é o caminho para mudar vidas e criar uma sociedade mais justa”, finaliza.

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