Já a vacina chinesa indica menor eficácia em idosos; OMS estima superação da pandemia só em 2022
O otimismo das autoridades públicas para a vacinação da população para combater a pandemia do novo coronavírus começa a se transformar em preocupação. Isso porque as duas principais vacinas testadas no Brasil – na fase 3 – apresentam problemas a serem estudados.
Ontem (8), o laboratório AstraZeneca, que produz a chamada vacina de Oxford, interrompeu os estudos em todo o mundo por causa da suspeita de uma reação adversa séria em um dos participantes. O imunizante conta com o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
Já o laboratório Sinovac Biotech, anteontem (7), informou que estudos indicam que a Coronavac, produzida em parceria com o Instituto Butantan, apresenta eficácia ligeiramente inferior quando aplicada em idosos, justamente o principal grupo de risco da covid-19. A vacina tem o apoio do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Diante do cenário, a OMS (Organização Mundial da Saúde) comunicou, na terça-feira, que a pandemia do novo coronavírus deve ser superada apenas em 2022. Até lá, a orientação é que a população mundial siga as orientações sanitárias.