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Urbanização da comunidade Morro do Amor custaria R$ 10 milhões, diz Prefeitura

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Segundo gestão municipal, ordem de reintegração de posse obtida pelo Ministério Público inviabiliza urbanização

A Prefeitura de Guarulhos informou ao GRU Diário que a urbanização da comunidade Morro do Amor, na Vila Rio de Janeiro, custaria algo em torno de R$ 10 milhões e que a questão financeira não é um único problema para sanar o problema das famílias que vivem na região.

“A ordem judicial é de desocupação. Se o juiz cancelasse a ordem, a Prefeitura poderia estudar a reurbanização que é muito complexa e cara (custos de mais de 10 milhões) e demandaria um longo prazo e eles [moradores] ainda continuariam a morar em um local inapropriado”, diz nota encaminhada ao portal pela Prefeitura.

A determinação de desocupação foi emitida pela Justiça após uma ação movida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, sob justificativa de que as famílias vivem em uma área de risco.

No próximo dia 27, a Prefeitura e a Defensoria Pública vão participar de uma audiência de conciliação para tratar do tema. Segundo a Defensoria, a Prefeitura tentou retirar os moradores antes da data prevista em setembro. A Prefeitura refuta a informação:

“A título de esclarecimento, não houve desrespeito. O calendário de desocupação foi feito a partir de o juiz determinar a desocupação do local. Nesse calendário ficou acordado que as famílias em questão sairiam amigavelmente até agosto. Contudo, caso continuassem no local após esse prazo, seria feita a desocupação em setembro, deixando sempre claro que essa medida está sendo feita por ordem judicial e não por vontade da municipalidade”, diz a Prefeitura

No dia 21 de julho, moradores da região realizaram um protesto contra a possível reintegração de posse e bloqueou parte da Avenida Salgado Filho. Na ocasião, a tropa de Choque da Polícia Militar foi acionada para fazer o desbloqueio.

Segundo os moradores, a Prefeitura ofereceu um auxílio-aluguel temporário para que as famílias não ficassem desamparadas, mas o valor seria inviável e o interesse da comunidade é se manter no local.

Questionada sobre a questão do valor do aluguel social que foi oferecido para as famílias da comunidade, atualmente de R$ 400, a Prefeitura afirmou que neste momento não há previsão de aumento do valor.

“Não há previsão de aumentar o aluguel social, tendo em vista que a Prefeitura já concede esse benefício a mais de mil famílias”, afirmou a gestão Guti (PSD).

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