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Protesto contra reintegração no Morro do Amor causa confusão na avenida Salgado Filho

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Foto: Eurico Cruz
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Moradores foram notificados que devem deixar residências até 18 de agosto

Os motoristas guarulhenses enfrentam dificuldades no retorno para casa na região central e da Vila Galvão, na noite desta sexta-feira (21), por causa de manifestação de moradores do Morro do Amor, na avenida Salgado Filho, na travessa com a avenida Suplicy, que está fechada para o fluxo de veículos.

O protesto começou por volta das 17h, quando os moradores tomaram trecho da avenida com faixas e tacaram fogo em vários pneus, o que causou chamas de grande impacto. O grupo pede moradia e dignidade. Houve momentos de tensão. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram ao local.

O protesto aconteceu porque moradores do Morro do Amor foram notificados de sentença judicial, interposta por ação do Ministério Público do Estado de São Paulo, que os obriga a deixar suas residências até 18 de agosto. A gestão municipal pede que eles se dirijam à Secretaria Municipal de Habitação até 31 de julho para serem incluídos no Cadastro Habitacional de Interesse Social e se habilitem no Programa de Locação Social.

“A Prefeitura quer tirar o Morro do Amor até setembro alegando que a área tem risco, por causa de um laudo de 2014. Já trouxemos um técnico que disse que não existe risco. Temos 300 famílias que serão afetadas. É muita gente que será afetada”, disse Anselmo Pires, um dos representantes dos moradores.

O grupo reclama que a Polícia Militar utilizou bombas de gás lacrimogênio para dispersar a manifestação. Eles tentam, junto à Defensoria Pública, um laudo técnico que possa ser base para uma liminar para suspender a reintegração.

Uma audiência pública está marcada na Assembleia Legislativa de São Paulo para discutir a reintegração de posse em 18 de agosto.

O secretário municipal adjunto de Segurança, Ricardo Melquiades, informou que os manifestantes não queriam desocupar a pista e, por isso, as forças de segurança utilizaram as bombas de gás lacrimogênio para dispersão. Ele disse que a Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar irão monitorar o local para impedir nova intervenção nas pistas.

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