Emissora apresenta baixa competitividade
Hoje inicio a minha coluna comentando os 25 anos da Rede TV, comemorado na última sexta-feira. Em 15 de novembro de 1999, a emissora estreou sua programação com a promessa de ser um canal diferenciado.
Com a ideia de ser um canal popular e com uma programação inteligente, que levaria respeito aos seus telespectadores, a emissora descambou por uma péssima programação e hoje dá traço no IBOPE e está incluída na pior programação da televisão brasileira.
Segundo o colunista Ricky Hiraoka, de fato, o início da Rede TV foi promissor. Era visível a boa intenção, tanto é verdade que nos primeiros meses de vida a emissora chegou a ter na sua lista de contratados Marília Gabriela, que comandou um Talk-Show com o nome de Gabi, Renato Fernandes, diretor do “Castelo Rá-Tim-Bum”, a ex global Valéria Monteiro e Adriane Galisteu, entre outros.
A Rede TV exibiu também na oportunidade a novela “Betty, A Feia”, mas com o passar do tempo o discurso de fazer uma televisão inteligente acabou. A Rede TV se deslumbrou com os picos de audiência por conta do programa “Teste de Fidelidade”, apresentado por João Kléber, e aumentou o espaço da atração, que explora não só a sexualidade de modo gratuito como as misérias humanas.
Ainda segundo o colunista Ricky Hiraoka, a situação foi tão grave que até o Ministério Público chegou a intervir e em 2005 tirou do ar o programa.
A programação com o nome de “Tarde Quente” foi acusada de ridicularizar homossexuais, idosos, mulheres e pessoas com deficiência. Total apelação para conquistar alguns pontinhos no IBOPE.
Não bastasse a aposta numa programação de qualidade duvidosa, a Rede TV também loteou a grade com Tele Cultos e há anos se mantém refém das igrejas para manter sua saúde financeira. Todas as boas intenções se perderam pela falta de investimentos e de uma direção que entenda perfeitamente de questões artísticas e de programação.
A Rede TV chega aos seus 25 anos com uma péssima representatividade na geração atual e sem uma identidade clara e totalmente perdida, sem relevância há muito tempo, onde sua programação é zero na competitividade, dando para se observar que o tempo passou e a emissora não evoluiu.
A coluna entende que para celebrar seus 25 anos, a Rede TV deveria repensar em suas estratégias e se reinventar para alcançar a tão sonhada audiência, com uma boa programação e se tornando em uma grande opção para os telespectadores brasileiros.
Frase Final: O trabalho dignifica o homem quando bem remunerado.