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Tecnologia: Como é o mercado de trabalho?

(Foto: Eurico Cruz)
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Desde o final de 2018 decidi que, além de ser jornalista, queria saber programar e analisar dados. Diante do constante crescimento deste setor de tecnologia, com o qual flertei desde a infância, quando sonhava em criar jogos para videogames, tive uma vontade cada vez maior de aprender sobre este mundo.

Pouco mais de um ano depois, com um Bootcamp concluído na área, cursando uma graduação a distância de ciência de dados e estudando constantemente por outras ferramentas, como cursos on-line,  e de estar atuando como programador, posso dizer que sim, este mercado é aquecido, tem vaga  de sobra e paga bem, mas você precisa se empenhar muito para conseguir ser um bom programador ou analista de dados.

O primeiro passo na verdade é a lógica, programar envolve muita lógica e muita matemática. Diferente do que muitos pensam, de que basta apenas olhar para o computador e dizer: “faça um programa legal”, programar é bem mais pesado, e bem mais frustrante. Talvez não exista um momento maior de alegria para um programador do que quando um projeto roda redondo, sem nenhuma falha, e sem poucas tentativas ou refatoração (quando se refaz um código). Mas até chegar a este ponto, meu amigo, você terá muito a fazer e muito código vai quebrar.

Some a isso que além de entender sobre linguagens de programação, existe uma série de outras ferramentas que devem ser usadas, desde aquelas que buscam informações em site até as que facilitam a vida de um programador em quesitos como responsividade (quando a aplicação se adapta ao tamanho da tela, do desktop ao celular).

Na área de programação existem diferentes setores, mas destacarei neste texto apenas os que compõem o programador FullStack, que trabalha tanto no front-end (design das tela e lógica de disposição dos dados recebidos, além de focar na jornada do usuário) e back-end (responsável pela integração com os banco de dados, em salvar, validar e verificar informações, entre outras mil coisas a se fazer). Vale ressaltar que é possível optar por apenas um caminho e ainda assim o mercado te receberá de braços abertos, desde que você saiba o que faz.

Com base no pouco que compartilho neste texto, se me perguntassem hoje se compensou estudar isto? Eu responderia de prontidão: “mais do que imaginei”. Tanto a minha capacidade lógica melhorou e, sim, eu aplico estes conhecimentos no dia a dia, como também abri novas portas e oportunidade de carreira.

Para quem pensa em se iniciar neste mundo, saiba que existe a sorte e o trabalho mais árduo, nada muito diferente de outros setores. Conheço amigos de classe do meu bootcamp que possuem rotinas bem mais easy do que a minha, com poucas tarefas rotineiras e com aplicações mais fáceis de serem concretizadas, já outros entraram em projetos enormes, com uma complexidade que exige muito mais empenho de um júnior em aprender e lidar com esta situação.

Mas o que é um programador júnior? Posso te dizer que este é o primeiro passo de um desenvolvedor, que depois pode se tornar pleno e sênior, mas esta explicação fica para um próximo texto.

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