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Sindicato estima que 70% dos funcionários da Proguaru aderiram à greve

Greve Proguaru
Foto: Rômulo Magalhães
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Trabalhadores que atuam na Saúde não podem fazer parte do movimento contra extinção da empresa por conta de decisão judicial

O Stap (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal) afirmou que 70% dos funcionários da Proguaru aderiaram à greve, iniciada na segunda-feira (15), contra a extinção da empresa, aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Guti (PSD) no final do ano passado.

Foram desconsiderados deste cálculo profissionais da Saúde e metade dos trabalhadores da Educação, que devem manter o serviço por força de decisão judicial.

A gestão municipal alega que a Proguaru soma sucessivos prejuízos, superiores a R$ 200 milhões no últimos dois anos e afirma que se o serviço fosse feito pela iniciativa privada teria o prejuízo se tornaria uma economia.

A extinção da empresa, porém, resultaria no fim de 4,7 mil empregos em plena pandemia. De acordo com o sindicato, o fim da companhia de capital misto colocaria muitas famílias na miséria. O sindicato também afirma que a Proguaru é essencial para a cidade.

“A Proguaru não é só uma empresa de serviços, ela é a empresa que nos momentos mais difíceis da população está presente. Exemplo disso é o trabalho realizado em períodos de enchentes. Além disso os trabalhadores do Proguaru vestem o uniforme e realizam seus trabalhos sem olhar a quem, agora a falta de compromissos da gestão com a empresa é assombroso. A frase que define bem isso é: ‘Não a extinção da Proguaru, pelo desenvolvimento de nossa cidade'”, disse Rogério de Oliveira, secretário geral do Stap.

Com a troca de gestão na Câmara Municipal, o atual presidente, Martello (PDT), defendeu a redução do número de funcionários para manter a empresa aberta.

A Prefeitura alega que fará um plano de demissão voluntária favorável aos funcionários, que poderão ser absorvidos pelas empresas que assumirem o serviço ou pela Prefeitura, sendo que o sindicato afirma que a segunda medida não será possível.

A reportagem questionou a Proguaru sobre a ausência de funcionários durante a greve. Não há resposta até o momento.

Nesta terça-feira (16), também houve uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, de forma online. Até o momento não houve acordo e a greve continua.

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