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Senado pede a cabeça de Ernesto Araújo

Ernesto Araújo
Sessão de debates temáticos, realizada a partir da sala de controle da Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen), destinada a prestar informações sobre a atuação do Ministério das Relações Exteriores nos esforços para obtenção de vacinas contra a Covid-19. Em pronunciamento, ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Participam: ministro de Estado das Relações Exteriores, Ernesto Araújo; presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), conduz sessão. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
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Políticos ficaram irritados com acusação de ministro de que faziam lobby para o 5G chinês

O Senado pediu, publicamente, a cabeça do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, após ele afirmar em seu perfil no Twitter, no domingo (28), que em conversa com a senadora Kátia Abreu (PP-TO) foi dito que se ele fizesse “um gesto em relação ao 5G, será o rei do Senado”.

Os políticos, que já estavam irritados com a condução das relações diplomáticas brasileiras conduzidas pelo ministro, consideraram um ato descabido Araújo insinuar que há um lobby do Senado pelo 5G chinês.

Em nota à imprensa, a senadora Kátia Abreu chamou o ministro de marginal e afirmou que ele reduziu uma conversa de três horas a um tweet.

“O Brasil não pode mais continuar tendo, perante o mundo, a face de um marginal. Alguém que insiste em viver à margem da boa diplomacia, à margem da verdade dos fatos, à margem do equilíbrio e à margem do respeito às instituições”, diz trecho da nota emitida pela senadora.

Enquanto o ministro ganha apoio dentro da ala radical no bolsonarismo, mesmo dentro do Planalto ele já é visto como uma carta fora do baralho e deve se reunir com sua equipe, sob um clima de saída, nesta segunda-feira (29).

Ainda nas redes sociais, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) também desclassificou o movimento do ministro.

Além de outros senadores que demonstraram repúdio ao ministro, um grupo de mais de 300 diplomatas divulgou, no sábado (27), uma carta aberta na qual dizem que o atual ministro causa “graves prejuízos para as relações internacionais e à imagem do Brasil”.

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