Ucrânia continua sob ataque e Vladimir Putin continua a ameaçar o mundo com bombas nucleares
A primeira reunião entre representantes do governo russo e do governo ucraniano, na fronteira com a Bielorrússia, nesta segunda-feira (28), terminou sem acordo e a guerra continua. Uma nova reunião deve acontecer para dar continuidade as discussões.
O governo ucraniano queria a retirada urgente das tropas russas de seu território, entretanto, o governo de Vladimir Putin continua a insistir e a fazer ameaças contra o acidente.
A Ucrânia afirma que mais de 3,5 mil soldados russos foram mortos ao tentarem invadir o país vizinho. Segundo avaliações de especialistas e de governantes de outros países, a expectativa russa era de um domínio rápido do território ucraniano, entretanto, a guerra já entra em seu quinto dia.
Putin chegou a determinar que as armas nucleares de seu país ficassem em modo especial de combate, algo visto como uma forma de intimidação ao ocidente.
O presidente dos EUA, o democrata Joe Biden, afirmou que os “americanos não devem se preocupar com ameaças nucleares”.
Além da resistência ucraniana, Putin também tem de lidar agora com o crescimento da liderança do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que era ator e comediante e foi eleito presidente.
A principal insatisfação da Rússia é a proximidade entre a Ucrânia e a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Nesta segunda-feira (28), o presidente ucraniano assinou um pedido formal de adesão à União Europeia.
A expansão da OTAN para países próximos da Rússia gera uma insatisfação nos russos, que se irritam até mesmo com a possibilidade de bases militares de países europeus ou mesmo dos Estados Unidos próximas de seu território.
A Rússia ainda começa a ter de lidar com sanções econômicas de outros países e até mesmo o constrangimento e os protestos de sua população, que veem a moeda russa despencar na bolsa além de um bloqueio no Swift, um sistema de transferências internacionais de dinheiro.
A Fifa também decidiu banir a Rússia da Copa do Mundo do Qatar, prevista para acontecer neste ano.