País caribenho enfrenta crise humanitária, escassez de alimentos e instabilidade política
O presidente do Haiti, Jovenel Moïse, de 53 anos, foi assassinado a tiros em sua residência nesta quarta-feira (7) por um grupo ainda não identificado. A esposa do presidente também foi baleada e passa por cuidados médicos.
O anúncio do assassinato foi feito pelo primeiro-ministro interino Claude Joseph, que classificou o caso como “odioso, desumano e bárbaro”.
“Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do estado e proteger a nação”, disse Joseph.
O presidente em questão era acusado de tentar implantar uma ditadura no País. Ele governava por meio de decretos e já havia suspendido dois terços do Senado, toda a Câmara dos Deputados e prefeitos. Em tese, não havia mais poder Legislativo no Haiti.
Ele enfrentava protestos desde que assumiu o cargo em 2017, após uma eleição tumultuada em 2015 que culminou em um governo provisório até o presidente assassinado hoje assumir o cargo.
O Haiti vive uma crescente onda de violência e uma crise humanitária grave, com falta de alimentos básicos para a população.
Com informações da Folha de São Paulo