Hospital Professora Lydia Storópoli, localizado no Centro de SP, terá 212 leitos
A Prefeitura de São Paulo entregou nesta quinta-feira (15) o Hospital Professora Lydia Storópoli que atenderá exclusivamente pessoas com covid-19. Os primeiros pacientes serão transferidos para o hospital na tarde deste sábado (17). O hospital funcionará na Rua Vergueiro, 235, na Liberdade.
O hospital tem como objetivo desafogar a demanda nas AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) no atendimento de casos do novo coronavírus. Segundo a Prefeitura, inicialmente será um hospital de transição para acolher pacientes com menos gravidade, mas que ainda precisam de tratamento e resguardo.
“Com esse hospital, nós conseguiremos acolher de forma ideal os pacientes que estão internados em leitos de UTI nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e nas enfermarias das AMAs (Assistência Médica Ambulatorial), bem como os que estão em tratamento nos nossos hospitais e ainda dependem de 8, 12 dias para a sua recuperação”, afirmou o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.
A nova unidade de saúde terá 212 leitos de alta, média e baixa complexidade para o tratamento de pessoas diagnosticadas com a doença. Ao todo, o hospital contará com 190 leitos de enfermaria, 20 de Terapia Intensiva e dois de estabilização, além de equipamentos de última geração para realização de exames, como tomógrafo.
Nesta primeira fase, serão entregues 80 leitos de enfermaria, 10 de UTI e dois de estabilização. Na próxima semana, outros 10 leitos de UTI e novos 110 de enfermaria passam a integrar o complexo.

O Hospital Profª Lydia Storópoli contará com 636 profissionais e o atendimento será feito de maneira referenciada pelos hospitais da rede municipal de Saúde.
O hospital foi viabilizado, sem contrapartida financeira da Prefeitura, pela Universidade Nove de Julho (Uninove), que respondeu ao chamamento do município, firmou Termo de Colaboração e colocou sua estrutura à disposição. A Uninove investiu R$ 18 milhões em recursos próprios no equipamento e não receberá qualquer repasse financeiro em contrapartida.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) destinou R$ 3,5 milhões para investimento em informática, equipamentos e mobiliários. O montante foi repassado à Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), organização social de saúde (OSS) que fará a gestão do hospital. O custeio da unidade será de R$ 8 milhões mensais a cargo do município.