fbpx
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Policiais civis investigados pelo assassinato de empresário no GRU Airport são afastados

Polícia Civil
Foto: Divulgação
Compartilhe
PUBLICIDADE
Previous slide
Next slide

Determinação partiu da Delegacia Geral de Polícia

A Polícia Civil afastou os agentes citados no acordo de colaboração firmado pelo Ministério Público com Antônio Vinícius Gritzbach, morto na sexta-feira (8), no Aeroporto Internacional de Guarulhos. A Corregedoria representou junto ao Poder Judiciário pelo compartilhamento de informações, que estão sob sigilo, para que sejam utilizadas nos respectivos procedimentos administrativos disciplinares já instaurados.

De acordo com a Delegacia Geral de Polícia, que determinou a o remanejamento, os policiais citados em depoimento realizado pelo réu foram afastados das atividades operacionais para funções administrativas.

Antônio Vinícius Gritzbach era investigado pelo envolvimento com uma facção criminosa. Ele foi acusado de lavagem de dinheiro do bando e por mandar matar dois criminosos da facção. Na colaboração para atenuar a pena, o réu citou agentes públicos, segundo a promotoria.

O procedimento aberto na Corregedoria da instituição em outubro, portanto, antes da morte do réu, já apurava o envolvimento dos policiais com providências administrativas preliminares para individualização da conduta de cada um. “Para a instauração posterior da sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar precisamos fundadas suspeitas e justa causa mais apurada”, explicou o delegado-geral de Polícia, Artur Dian.

Afastamento de policiais militares

A força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) determinou o afastamento de oito policiais militares que são investigados pela corregedoria da PM por meio de um inquérito policial militar instaurado há mais de um mês. Eles atuavam na escolta do réu, a atividade que fere o regulamento disciplinar da instituição.

O documento, confirmando o afastamento de todos os militares, foi assinado pelo coronel Fábio Sérgio do Amaral, chefe da Corregedoria da PM e integrante da força-tarefa. Os celulares de todos os policiais que estavam no dia do crime foram apreendidos e passam por análise.

Força-tarefa criada pela SSP

A força-tarefa que acompanha as investigações foi criada na segunda-feira (11) por meio de uma resolução publicada no Diário Oficial do Estado por determinação do secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. “Nós criamos essa força-tarefa para dar uma resposta a esse caso o mais rápido possível. O objetivo de todas as forças de segurança é identificar, qualificar e prender os criminosos envolvidos nesse crime”, afirmou o chefe da pasta.

O grupo é coordenado pelo secretário-executivo da SSP, delegado Osvaldo Nico Gonçalves. Além dele, participam o delegado Caetano Paulo Filho, do Departamento de Inteligência da Polícia Civil, a delegada do DHPP, Ivalda Aleixo, o coronel Pedro Luís de Souza Lopes, chefe do Centro de Inteligência da PM, o coronel Fábio Sérgio do Amaral, da Corregedoria da PM, e a perita criminal Karin Kawakami de Vicente. Integrantes do Ministério Público e da Polícia Federal também acompanham os trabalhos. Eles foram convidados para participar das investigações por meio do compartilhamento de informações.

Investigações

O crime que aconteceu na semana passada é investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). As mochilas com armas de fogo usadas no crime foram encontradas no sábado (9) nas imediações do aeroporto.

A Polícia Técnico-Científica realiza exames periciais complementares, inclusive com emprego de técnicas de coletas papiloscópicas. Os agentes apreenderam dois fuzis 762 e um fuzil 556, uma pistola 9 milímetros, uma placa automotiva, além dos carregadores e munições dessas armas.

PUBLICIDADE

TÓPICOS
Compartilhe
Previous slide
Next slide
VEJA TAMBÉM