Vítima que sobreviveu foi essencial para que os policiais identificassem o suspeito
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgou fotos de José Tiago Correia Soroka, considerado pelos policiais um Serial Killer (assassino em série) de jovens homossexuais, que está foragido.
As investigações apontam que ele é o responsável pelo latrocínios (roubou seguido de morte) contra três homossexuais ocorridos entre os dias 16 de abril e 4 de maio deste ano, em Curitiba, no Paraná, e em Abelardo Luz, no Estado de Santa Catarina (SC). O homem possui mandados de prisão temporária em aberto pelos crimes.
O indivíduo é responsável pelas mortes de David Júnior Alves Levisio, ocorrida no dia 27 de abril e Marco Vinício Bozzana da Fonseca, morto no dia 4 de maio, ambas na capital paranaense. Ele também é suspeito do latrocínio de Robson Olivino Paim, no dia 16 de abril, em Abelardo da Luz (SC).
Ainda no dia 11 de maio, o homem tentou matar mais um homossexual, no bairro Bigorrilho, em Curitiba. Na ocasião, a vítima conseguiu resistir ao ataque, mas teve alguns bens subtraídos.
De acordo com os policiais, o testemunho deste sobrevivente foi essencial para se chegar a Soroka.
“Este assassino continua solto, por isso pedimos que as pessoas tomem cuidado e, se for marcar encontro, opte por locais públicos. Estamos lidando com um assassino em série, um serial killer”, afirmou a delegada Camila Cecconello, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
CRIME- As três vítimas eram homossexuais e moravam sozinhas. Os três homens foram encontrados mortos na cama de suas residências com sinais de asfixia e tiveram pertencentes subtraídos.
De acordo com as investigações, o suspeito marcava os encontros por aplicativos de relacionamento entre homossexuais. Em um primeiro momento, o indivíduo trocava fotos com as vítimas e posteriormente se deslocava até a residência, ao chegar no o local as estrangulava. Após o sufocamento as cobria com cobertas.
INVESTIGAÇÃO- Inicialmente os casos foram tratados como homicídio, porém foram identificados pertences subtraídos dos locais.
Após investigações de alta complexidade, foram realizadas diligências para identificar o suspeito. A PCPR ainda contou com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC).
DENÚNCIAS- A PCPR solicita a colaboração da sociedade com informações que auxiliem na localização do procurado. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 Disque Denúncia ou pelo 0800-643-1121, diretamente à equipe de investigação.