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Pesquisa mostra que crianças brasileiras já começam a sentir falta dos amigos

Foto: Rawpixel.com/Freepik
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Uma pesquisa feita pelo aplicativo israelense Dynamo, que conecta pais e crianças e proporciona experiências positivas com smartphones, em parceria com o Mobile Time, detectou uma mudança bastante significativa no sentimento das crianças nas últimas cinco semanas no Brasil, Estados Unidos e Israel. 

A pesquisa teve início no dia 10 de fevereiro e disparou por três vezes as mesmas perguntas para os pequenos ao longo das semanas terminando no dia 16 de março. 

No Brasil, quando perguntadas o que fariam em uma hora livre, o percentual de crianças que responderam que gostariam de estar com os amigos aumenta ao longo do tempo: eram 14,4%, em 10 de fevereiro; depois 16,8%, em 9 de março; e 22,6%, em 16 de março.

Nas mesmas datas, a preferência pelo videogame perde força, embora continue sendo a atividade preferida: 44%, em 10 de fevereiro; 42,3%, em 9 de março; e 34,3%, em 16 de março.

As crianças brasileiras também disseram sentir  falta do sono. Em 10 de fevereiro 16% diziam que gostariam de dormir em seu tempo livre; percentual que sobe para 23,4% em 9 de março; e 20,7% em 16 de março, quando perde a segunda posição para o encontro com os amigos.

Embora a saudade dos amigos possa ser um sinal de impacto da quarentena, os dados da pesquisa indicam que, no geral, o isolamento social ainda não está aumentando a tristeza generalizada entre as crianças brasileiras.

Nas referidas datas, o percentual de crianças que disseram estar felizes ou muito felizes teve até um pequeno aumento: 65%, 66,4% e 66,8%, respectivamente. E o percentual que se declara triste ou frustrado oscilou pouco: 12,3%, 15,2% e 13,4%. “Este resultado pode ser devido ao fato de que as crianças têm agora seus pais 24 horas por dia e isso é um motivo de felicidade” comenta Nim Bar-Levin, cofundador e CEO do Dynamo. 

Mais de mil crianças brasileiras de 8 a 12 anos de idade responderam as perguntas em cada um dos referidos dias. Em países como Israel e Estados Unidos, o aumento da vontade de estar com os amigos também cresceu em praticamente na mesma proporção observada no Brasil. 

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