Ex-ministra dos Direitos Humanos da gestão Bolsonaro defendeu que pena de prisão seja ainda maior nesses casos
A senadora Damares Alves (Republicanos – DF) utilizou as redes sociais para se manifestar sobre o caso do líder religioso Joilson da Silva de Freitas Santos, de 39 anos, preso sob acusação de estuprar e abusar sexualmente de adolescentes que frequentavam a casa dele para orientação e evangelização.
“Não são pastores ou padres. São pedófilos, estupradores fingindo que são pastores ou padres apenas para se beneficiar do fácil acesso às vítimas. Assim como também não existe professor pedófilo e sim pedófilo fingindo ser professor. São criminosos, isso, sim!”, afirmou a senadora em suas redes sociais, nesta sexta-feira (9).
A ex-ministra de Direitos Humanos, cargo ocupado durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), disse ser a favor de penas maiores nesses casos.
“Em 2020, ainda na gestão do presidente Bolsonaro, durante a comemoração dos 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), enviamos ao Congresso um Projeto de Lei (PL) que prevê o endurecimento de pena para líderes religiosos que cometem violência sexual, especialmente contra crianças e adolescentes”, ressaltou a senadora.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa do suspeito. O espaço segue aberto para manifestação.
Em nota, a igreja afirmou que expulsou Joilson e sua esposa da instituição e que ele não tinha autorização para atuar na evangelização de adolescentes em sua casa, embora registros nas redes sociais de Joilson demonstrem o contrário.
Veja na íntegra a postagem da senadora: