Instituição afirmou em nota que homem detido não era pastor e não tinha autorização para atender pessoas em suas residências
A Igreja Batista Lagoinha de Guarulhos, afirmou em nota emitida à imprensa, que excluiu da instituição o líder religioso Joilson da Silva de Freitas Santos, de 39 anos, e sua esposa, após ele ter sido preso na quarta-feira (7) sob acusação de estuprar adolescentes que frequentavam sua casa por conta de uma célula da igreja.
A igreja, em nome do pastor André Valadão, afirmou que Joilson não era pastor e também não tinha autorização da igreja para atender pessoas em sua casa.
“Nos colocamos à disposição dos órgãos responsáveis para todo e qualquer auxílio nas investigações. Tanto o acusado como sua esposa já foram excluídos da instituição”, diz trecho do comunicado.
O caso tomou uma grande proporção e a esposa do suspeito chegou a afirmar que ouviu alguns atos sexuais, mas que nunca falou nada por depender financeiramente do marido.
Em 1º de junho, um boletim de ocorrência contra o detido foi registrado após um jovem de 16 anos escapar do apartamento, chegar a portaria e afirmar que foi estuprado.
Após o ocorrido, a polícia encontrou mais duas vítimas do pastor, uma de 13 e outra de 16 anos. Com os relatos e os detalhes em mãos, a prisão do religioso foi decretada.
Apesar de negar o vínculo com Joilson, publicações suas redes sociais comprovam que ele atuava como um dos líderes dos Grupos de Crescimento, reuniões realizadas na casa do anfitrião com o intuito de evangelizar novos fieis.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Joilson. O espaço segue aberto para manifestação. O caso é investigado pelo 5º DP de Guarulhos.