Em entrevista ao Roda Viva, Alexandre Padilha (PT) afirmou que “terroristas” também miravam Congonhas e refinarias de combustíveis
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), afirmou que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também pretendiam realizar “atos terroristas” no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Cumbica, e em Congonhas, além de mirar também refinarias de combustíveis.
A declaração foi dada na segunda-feira (9), no programa Roda Viva, da TV Cultura, um dia após militantantes bolsonaristas realizarem um ato golpista e depredarem estruturas dos três poderes, sede do Planalto, do Congresso e do STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília.
“Foi a ação de Lula que permitiu que o comando fosse estabelecido, que as ações de desobstrução dos prédios públicos fosse realizada, a retomada territorial e estancou um momento que estava orquestrado. Ônibus gratuitos estavam indo para Brasília, saindo do interior de São Paulo, ontem a noite, conseguimos interceptar. Existiam atos terroristas em refinarias, no aeroporto de Guarulhos e de Congonhas. Isso foi estancado pela ação de Lula”, acrescenta.
Em novembro do ano passado, após a vitória do ex-presidente Lula (PT) nas eleições, eleitores de Bolsonaro chegaram a bloquear um trecho da Rodovia Hélio Smidt, acesso principal ao Aeroporto de Guarulhos.
A ação resultou em atrasos de passageiros e de voos, mas ação durou menos de um dia e o atendimento foi normalizado.
Padilha não deu maiores informações sobre o ato terrorista supostamente planejado para acontecer no aeroporto.