Licitação do projeto está suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado
O Metrô de São Paulo deseja evitar ao máximo a necessidade de desapropriações no projeto da Linha 19-Celeste (Bosque Maia/Guarulhos a Anhangabaú/São Paulo). A informação é do secretário de Estado de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, em entrevista ao Diário do Transporte.
Para Baldy, é preciso dar mais segurança às empresas para garantir que investidores assumam a linha, o que reduziria o custo ao Estado. “A equipe do Metrô está fazendo uma modelagem para que a gente consiga evitar desapropriação, buscando trazer eventuais proprietários das áreas que o Metrô precisará, reduzindo drasticamente o tamanho das estações, para o essencial e necessário”, afirmou o secretário ao Diário do Transporte.
A Linha 19-Celeste terá 17,6 km de extensão, com um total de 15 estações: Bosque Maia, Guarulhos, Vila Augusta, Dutra, Itapegica, Jardim Julieta, Jardim Brasil, Jardim Japão, Curuçá, Vila Maria, Catumbi, Silva Teles, Pari, São Bento e Anhangabaú.
A expectativa de passageiros é de 630 mil por dia, com tempo de viagem estimado em menos de 30 minutos. A linha deve ser gerida pela iniciativa privada, similar ao controle da Via Quatro na Linha 4-Amarela.
A licitação do projeto da Linha 19 foi suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, a pedido do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco).