Ex-governador concorre a uma vaga no Senado por SP e esteve em Guarulhos em evento de apoio a Fernando Haddad
Ex-governador e candidato a uma vaga pelo Senado por São Paulo neste ano, Márcio França (PSB) ressaltou algumas entregas feitas a Guarulhos durante sua gestão durante um evento em favor de Fernando Haddad, na última quinta-feira (11), na Vila Galvão.
Ele ressaltou o fim do rodízio de água durante a sua gestão, com a aquisição do Saae pela Sabesp, a chegada da Linha 13 – Jade, o “trem de Cumbica”, e a inauguração da Fatec no Parque Cecap.
Apesar de exaltar essas entregas, o candidato ao Senado afirmou que precisa pensar no futuro e que está aberto para ouvir novas reivindicações da cidade.
“Eu acho que o primeiro corte que a gente faz aqui para Guarulhos é de que não podemos pensar num país com essa dificuldade que nós estamos tendo de geração de emprego e renda. As pessoas estão passando muita necessidade e você vai numa farmácia, num mercado, você tem muita gente pedindo ajuda, comida, arroz, feijão”, disse França.
Ele afirmou ainda que quer ser um governador forte para o Estado de São Paulo e que terá o papel de brigar por receita financeira para a cidade, visto que em caso de empréstimos solicitados por Prefeituras é necessária a aprovação do Senado.
Sobre o cenário nacional, no qual apoia Lula e seu ex-companheiro de chapa, o ex-tucano Geraldo Alckmin, hoje no PSB, França afirmou que diferenças foram deixadas de lado e que não se pode subestimar o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição.
“Não é uma eleição simples porque há do outro lado um cara que as pessoas minimizam, mas ele sabe fazer política. O presidente é vivo, ele não é bobo, ele pode ser truculento, mas ele não é bobo. Tem que ter jeito para lidar com isso”, afirmou França.
Entre os vínculos que França possui com Guarulhos também está a primeira eleição do prefeito Guti, já que ele foi responsável por abrir as portas para o prefeito disputar a eleição pelo PSB em 2016, a qual o ex-vereador saiu vitorioso. Além disse, França também obteve mais votos em Guarulhos do que João Doria (PSDB) quando disputou a reeleição para o Governo do Estado, mas perdeu.
E tem realização. A história da água, do fim do rodízio, do trem de Cumbica, enfim, a Fatec.
Nós vamos ter que acertar quais são as reivindicações para o futuro, não se pode ficar só no passado.
Eu acho que o primeiro corte que a gente faz aqui para Guarulhos é de que não podemos pensar num país com essa dificuldade que nós estamos tendo de geração de emprego e renda. As pessoas estão passando muita necessidade e você vai numa farmácia, num mercado, você tem muita gente pedindo ajuda, comida, arroz, feijão.
Não é uma eleição simples porque há do outro lado um cara que as pessoas minimizam, mas ele sabe fazer política. O presidente é vivo, ele não é bobo, ele pode ser truculento, mas ele não é bobo. Tem que ter jeito para lidar com isso.