Educação de SP afirma que medida pretende reforçar a prevenção a episódios de violência
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) vai contratar um total de 1.000 seguranças privados que atuarão em unidades da capital, interior e litoral paulista. A iniciativa busca reforçar a prevenção a episódios de violência. Até sexta-feira (27), 774 vigilantes iniciam a prestação dos serviços nas escolas, 242 deles na capital e região metropolitana.
A iniciativa foi divulgada após o ataque à Escola Estadual Sapopemba, na zona leste da capital, que deixou uma aluna morta e três feridos, na segunda-feira (23).
A Educação deve investir cerca de R$ 70 milhões anualmente nesse projeto. Inicialmente, 774 profissionais passam a atuar em 774 escolas. Na região administrativa do ABC, o trabalho começou na segunda-feira (23). A licitação segue em andamento para a contratação dos outros 226 profissionais, reforça a pasta.
“Os seguranças atuarão dentro das unidades escolares, em uma jornada de 44 horas semanais. Para alocação dos vigilantes, as escolas foram selecionadas pelas 91 Diretorias Regionais de Ensino com base em critérios como vulnerabilidade da comunidade e convivência no ambiente escolar”, disse a secretaria.
As empresas vencedoras de licitação devem contratar seguranças homens e mulheres com formação profissionalizante na área. Outra regra imposta pela Secretaria é que as empresas tenham consultado os antecedentes criminais dos trabalhadores antes da contratação