Monique Medeiros aparece com os pés sobre uma cadeira e com um leve sorriso, mostrando a tatuagem
Uma imagem resgatada pela polícia mostra Monique Medeiros da Costa, de 32 anos, em um momento de descontração na delegacia no dia em que prestou depoimento pela morte do filho, Henry Borel, de 4 anos.
Monique tirou uma selfie em que aparece sem máscara, sentada com os pés sobre uma cadeira e com um leve sorriso, mostrando a tatuagem. Um homem que seria da equipe de advogados de defesa do casal aparece ao seu lado na imagem.
O comportamento da mãe após da morte de Henry foi um dos pontos que chamaram atenção durante a investigação. Segundo o polícia, Monique foi a um salão de beleza após o enterro do filho onde escovou os cabelos e fez as unhas das mãos e dos pés.
Casal é preso
Monique e o vereador Dr. Jairinho foram presos na manhã de ontem (8) pela morte de Henry Borel. A polícia alega que os dois atrapalharam a investigação e ameaçaram testemunhas. A previsão é preventiva e tem validade de 30 dias.
O casal alega que Henry morreu em um acidente doméstico após cair da cama. Essa versão foi descartada pela polícia com base nos laudos do IML (Instituto Médico Legal) que apontam que Henry morreu em decorrência de hemorragia interna e laceração no fígado causada por uma ação contundente.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (8) que Monique sabia das agressões que o filho sofria do padrasto. Segundo a equipe de investigação, se houvesse indícios de que Monique não soubesse das agressões “jamais pediriam a prisão”.
Mensagens entre Monique e a babá Thayná de Oliveira Ferreira mostram uma conversa que narra a tortura pela qual Henry após entrar no quarto com o vereador. As conversas haviam sido apagadas do celular de Monique, mas foram recuperadas pela polícia.