Líder globa da Lagoinha, André Valadão fez uma declaração via redes sociais e disse que Joilson era um “monstro”
O líder da Igreja Batista da Lagoinha, André Valadão, reconheceu que Joilsom da Silva de Freitas Santos, de 39 anos, preso sob suspeita de abusar de menores durante Grupos de Conhecimento realizados em sua casa era realmente um líder religioso da instituição.
Joilson foi preso na semana passada pela Polícia Civil acusado de usar seu cargo na igreja para abusar de menores dentro de sua casa, sob justificativa de evangelizar os menores.
A investigação começou após um adolescente de 16 anos conseguir escapar do crime. A Polícia conseguiu os depoimentos de mais duas supostas vítimas que embasaram o pedido de prisão.
Inicialmente, a igreja negou que Joilson tivesse um cargo, mas o pastor, via redes sociais, no domingo (11), ressaltou que foi informado depois que Joilson era efetivamente um líder, conforme confirmado pelo pastor Marcos Túlio Costa, da Lagoinha Guarulhos.
“É um crime terrível de um monstro, que vem destruindo famílias. Até então, o que era cabível a nós, ele era um membro comum. Porém, ontem, no dia 9 de junho, soubemos que ele era um líder ativo, mas não era pastor na igreja. (…). Venho aqui retificar [a informação]. Não tenho dificuldade alguma de falar com vocês sobre nenhum assunto”, disse o pastor.
Apesar de negar que Joilson era pastor, cartazes distribuídos de eventos como o Culto da Fé em Guarulhos tratavam o acusado como pastor.
De acordo com a igreja, tanto o acusado quanto sua esposa foram expulsos da instituição. A mulher de Joilson afirmou ter ouvido algumas relações do marido com os menores, mas disse que não podia falar nada porque dependia dele financeiramente, segundo a polícia.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa do acusado. O espaço segue aberto para manifestação.
Veja na íntegra a declaração de Valadão