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Kassab diz que PSD deve se posicionar contra coligações majoritárias

Kassab
Foto: Reprodução/Youtube
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Presidente do PSD afirmou que partido deve ter candidatura própria, mas não “zerou” chances de uma aliança com o PT

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou em entrevista para a Band News, na quarta-feira (10), que o partido deverá se colocar contra coligações para cargos majoritários na próxima Legislatura.

O PSD, na próxima legislatura, vai defender que a proibição da coligação nas eleições proporcionais seja estendida para as eleições majoritárias. Por que um partido existe para apoiar candidato de outro partido? Alianças assim devem ser feitas no segundo turno. Um partido deve existir para apresentar seu posicionamento nas eleições, principalmente em primeiro turno”, disse Kassab.

Kassab também lamentou a aprovação das fededarações políticas pelo Supremo Tribunal Federal:

“A questão das federações partidárias chegou junta a discussão da reforma política para diminuir os partidos, aumentando assim as dificuldades para que qualquer grupo criasse uma sigla e que continuasse essa festa de partidos políticos que existe no Brasil. Naquele momento, eram mais de 39 ou 40 partidos. Infelizmente, entre tantas boas reformas como a cláusula de desempenho, a proibição de coligações em eleições proporcionais, nós tivemos a aprovação das federações”, disse Kassab.

Questionado sobre uma possível aliança com o ex-presidente Lula (PT) neste ano, Kassab afirmou que o partido pretende caminhar com as próprias pernas e lançar um candidato à presidência, mas disse que não pode descartar totalmente uma parceria por respeito a membros de seu partido.

“Se eu falar que a chance é zero, estarei faltando com respeito aos meus colegas de partido, que torcem para essa alternativa. Então, eu preciso ter respeito, pois pode parecer que a opinião dessas pessoas é nula e é exatamente o contrário disso. São pessoas com muita liderança dentro do PSD e muita importância, como é o caso do senador Otto Alencar, do Deputado Federal Metidieri, que possui uma aliança histórica com o PT”, afirmou o presidente do PSD.

Em relação ao ex-governador Geraldo Alckmin, Kassab falou que o ex-tucano os procurou com um pedio de apoio para ser candidato a governador.

“Após debatermos internamente, acolhemos a ideia. Em novembro, ele nos procurou e disse que estava abandonando a ideia de ser governador e que, naquele momento, estava abraçando o projeto do PT e do presidente Lula. Procuramos outros projetos e ele me parece bastante inserido na campanha do presidente Lula. Isso depende muito dos entendimentos, compromissos e se ele será ou não companheiro de chapa do presidente. Acredito que alianças diferentes, devem ser muito bem planejadas para não chocar o eleitor. Em política, 2 +2 não é igual a 4. Não consigo avaliar no momento, se o resultado dessa aliança será positivo para o Alckmin ou para o Lula“, concluiu Kassab.

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