Acordo foi obtido em audiência entre sindicatos e poder público e tem como justificativa a pandemia da covid-19
Em uma audiência realizada no dia 28 de abril, presidida pelo Juiz Dr. Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, da 1ª Vara da Fazenda Pública do Foro de Guarulhos, acoradaram que fica determinada a suspensão imediata das aulas presenciais na cidade de Guarulhos, tanto na rede pública quanto privada por conta da pandemia da covid-19.
A audiência foi realizada em decorrência de uma de ação civil movida pelo Sinpro (Sindicato dos Professores e Professoras de Guarulhos) e da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).
De acordo com os sindicatos, o questionamento foi feito porque a retomada das aulas presenciais ocorre quando a pandemia se mostra ainda fora de controle e com índices de ocupação de leitos e mortalidade extremamente preocupantes.
“Esse questionamento se deve à preocupação dos docentes com a preservação da saúde e da vida, assim como com a propagação do vírus em ambiente escolar que pode afetar toda a comunidade e retardar o combate e controle da pandemia”, diz o Sinpro.
Com a decisão, as redes pública e privada permanecerão com ensino integralmente remoto até o dia 30 de maio.
“A princípio, o retorno das aulas presenciais fica agendado para o dia 31/05/2021 , devendo ocorrer com os profissionais da educação imunizados com a vacina contra Covid-19”, diz comunicado da Apeoesp.
Em nota, o Governo do Estado afirmou que manterá as aulas presenciais na cidade e que se a Prefeitura discordar deve publicar um decreto municipal com embasamento epidemiológico para suspensão das aulas (clique aqui para saber mais).
Assim como o Estado, a Associação das Escolas Particulares de Guarulhos (AEG) afirmou que não faz parte do processo, e que manterá as aulas presenciais seguindo os protocolos de higiene. (clique aqui para acessar).