Apesar da condenação, Clayton Almeida de Jesus, de 36 anos, cumprirá menos da metade da pena
A Justiça de São Paulo condenou, no dia 4 de agosto, o açougueiro Clayton Almeida de Jesus, de 36 anos, a 80 anos de prisão por matar por estrangulamento a filha Priscila Beatriz Tavares Almeida, de 3 anos, e a enteada Edmilly Geovana Tavares, de 8 anos, em 2019.
De acordo com a Polícia Civil, o homem decidiu matar as duas meninas para impor dor para a mãe como uma forma de vingança por um suposta traição com um encarregado do trabalho dela.
“No domingo foi um dia especial, o das Mães, porque foi o dia que a minha esposa se batizou na igreja. E nós estávamos as famílias todas juntas. Mas no fim do dia ela me confessou que ela me traía com o encarregado dela. Mas eles vão lembrar o resto da vida o que eles fizeram”, disse Clayton em um áudio obtido pelos policiais durante a investigação e divulgado pelo portal G1.
O júri popular concordou com a condenação de duplo homicídio e agravou a pena por uma série de fatores como pelo motivo torpe, meio cruel, recurso que impossibilitou a defesa das vítimas, crime contra descendente e pela prevalência de relações domésticas.
Ainda assim, o criminoso deverá cumprir menos da metade da pena, já que no Brasil ninguém pode ficar preso por mais de 30 anos.