PM atua no Paraná e foi liberado para fazer tratamento; ele afirma que foi perseguido em voo e ameaçado de morte
O homem que fez uma uma comissária de voo refém, na noite deste domingo (12) no Aeroporto de Guarulhos, foi identificado como Frederico Correia Resende de 36 anos. Ele é policial militar do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
De acordo com o UOL, informações do boletim de ocorrência apontam que o PM teve um surto psicótico após ser liberado pela corporação para um tratamento psiquiátrico.
Resende estava indo para a Bahia visitar os familiares e quando chegou em São Paulo, disse que foi perseguido durante o voo e ameaçado de morte, assim como seu capitão a quem chamou de Cézar.
Ao desembarcar, usou uma caneta para fazer a comissária da Gol de refém colocando o objeto em seu pescoço e ameaçando-a. O PM começou a dizer que estava com bombas na mochila e pedia a presença da polícia. Após conversas com os policiais do aeroporto e uma ligação para o seu capitão, o PM jogou a caneta no chão e liberou a vítima. A perícia feita pela polícia na mochila constatou que Resende não estava com nenhum explosivo.
Em vídeos divulgados na rede social (clique aqui para ver), o homem se mostrava nervoso, falava palavras desconexas e pediu cobertura da imprensa. Ele afirmava que policiais do Paraná tentaram tirar a vida dele.
A Gol disse que está dando suporte para a funcionária que optou por não prestar queixa dona o PM no momento.
Em nota, a GRU Airport confirmou o ocorrido e afirmou que o homem, passageiro de um voo, usou uma caneta para ameaçar a refém e se rendeu em poucos minutos após a Polícia Federal ser acionada.
“O incidente não impactou as atividades e as operações do aeroporto. O passageiro foi encaminhado para delegacia e as causas da ocorrência estão sendo apuradas pelas autoridades competentes”, afirmou a concessionária.