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Histórias de mulheres trans presas emocionam a internet

SAP divulga endereço para envio de cartas para detenta trans (Foto: Reprodução/Twitter)
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O diálogo entre o médico Drauzio Varella e a detenta Susy de Oliveira Santos, 30 anos, emocionou a internet após uma reportagem sobre a vida das mulheres trans na Penitenciária I “José Parada Neto”, na Várzea do Palácio, exibida no Fantástico, no último domingo.

  • Há quanto tempo você está sem receber nenhuma visita?, pergunta Drauzio.
  • Oito anos, sete anos. Bastante tempo… é isso
  • Solidão, né minha filha?
  • Bastante. Bastante.

Em seguida, Drauzio abraça Susy, que se emociona.

A cena retrata o abandono, a solidão e o preconceito que as mulheres trans sofrem na penitenciária, dentro e fora dela. Somando a isso o fato de ser uma penitenciária para homens que mantém mulheres trans presas. Susy teve que separar-se recentemente do marido, após ele ser transferido da prisão

Ontem, o perfil oficial no Twitter da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), publicou o endereço para que as pessoas possam enviar cartas à Susy. “…a SAP recebeu pedidos interessadas em enviar cartas à reeducanda, que há 8 anos sem receber visitas. há 8 anos”, publicou na rede social.

Além das cartas, os internautas querem visitar Susy e se ofereceram para ajudá-la com advogados, para enviar livros, revistas e jornais e mandar presentes.

As cartas podem ser enviadas em nome de Susy para a Rua Benedito Climérico de Santana, 600 – Várzea do Palácio, CEP 07034-080, Guarulhos -SP.

Juntos com a Lolla

Histórias de mulheres trans presas emocionam a internet
(Foto: Reprodução Instagram)


O perfil no Instagram “Juntos com a Lolla” foi criado após a reportagem. O objetivo é encontrar a Lolla Ferreira Lima, 35 anos, e ajudá-la com doações e uma vaquinha virtual. Lolla passou para o regime aberto e foi morar com o pai. Sem emprego fixo, vende água no farol, mas na cadeia mostrou que o seu desejo é outro. “Eu tô fazendo esse curso porque ele tá me proporcionando um novo recomeço de vida”, contou na reportagem, enquanto ainda estava na Penitência I “José Parada Neto”, onde fez Lolla fez curso de maquiagem.

Até a conclusão desta matéria, Lolla ainda não foi localizada. Compartilhem o perfil para que possam encontrá-la.

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