PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Guti prorroga finalização da liquidação da Proguaru até junho de 2024

Proguaru-fachada
Foto: Divulgação
Compartilhe
PUBLICIDADE

Empresa seria totalmente fechada neste mês

O prefeito de Guarulhos, Guti (PSD), determinou a prorrogação da finalização do processo de liquidação da Proguaru (Progresso e Desenvolvimento de Guarulhos) até 30 de junho de 2024. A empresa seria totalmente fechada neste mês, mas o prazo não poderá ser cumprido por conta de decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que determinou que a Proguaru deve recontratar os mais de 4 mil funcionários demitidos da empresa desde 10 de dezembro de 2021.

A Justiça do Trabalho definiu ainda multa diária de R$ 1 mil por trabalhador não reintegrado. A ação judicial foi impetrada pelo Stap (Sindicato dos Servidores de Guarulhos).

Em entrevista recente ao GRU Diário, Guti tinha lamentado a decisão judicial. Dos 4 mil trabalhadores da Proguaru, restam pouco mais de 200 na empresa, que atuam justamente para finalizar os trâmites burocráticos para o seu fechamento.

“Na minha visão, a Justiça do Trabalho errou na forma e no mérito. Uma empresa extinta não tem como recontratar todo mundo. É inexequível. A decisão manda pagar os salários para todo mundo, mas nós pagamos a rescisão de todos. Existiria a apropriação indébita da pessoa que recebeu de boa fé? É um balaio jurídico muito complicado. A gente está com assessoria jurídica porque acredito que fiz o certo. A empresa iria quebrar. Não teria mais dinheiro para socorrer. Não tomei a decisão política mais bacana, mas era a possível. É bom deixar claro que todo mundo que saiu da Proguaru, que quis continuar nas empresas terceirizadas, continuaram trabalhando. As que não quiseram não podemos obrigar. Na iniciativa privada a cobrança é maior, isso é normal”, avaliou.

Para se defender, a Proguaru contratou o escritório de advocacia Ferraz dos Passos para consultoria técnica, no valor de R$ 450 mil, para revogar a decisão judicial.

A Comissão Liquidante da empresa transferiu para a Prefeitura os terrenos que não conseguiu vender, além de outros itens. A empresa de economia mista teve sua falência decretada pela Prefeitura, após parecer da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e autorização da Câmara Municipal, no final de 2020. A maioria dos serviços que eram executados pela companhia, como varrição e zeladoria urbana, estão sendo realizados por empresas privadas.

PUBLICIDADE

TÓPICOS
Compartilhe
VEJA TAMBÉM