Prefeito afirma que são realizadas fiscalizações com as polícias para tentar coibir os furtos
A falta de água é uma reclamação recorrente dos moradores de Guarulhos, seja por manutenção da Sabesp, responsável pelo fornecimento na cidade, seja por furto de fios e cabos. O GRU Diário conversou sobre o problema com o prefeito Guti (PSD), neste domingo (18), durante a realização da 1ª Meia Maratona Internacional de Guarulhos.
Guti disse que monitora diretamente as questões relacionadas à falta de água e que são realizadas reuniões semanais com a Sabesp, das quais, “muitas vezes”, ele participa.
O prefeito justificou as interrupções no abastecimento que afeta os guarulhenses e apontou como um dos motivos o furto de equipamentos, como fios e cabos.
“Essas recorrências são em bairros distintos, por alguns motivos. Geralmente por manutenção ou furto de equipamentos, [isso]faz com que se interrompa [o abastecimento] e demora sete, oito horas para restabelecer”, afirma o prefeito.
No entanto, há casos apontados pelo GRU Diário de bairros que ficaram quase uma semana sem água. Em abril, o prefeito chegou a dizer que poderia acionar a Justiça para cobrar a Sabesp pela falta de água que ocorreu no Pimentas e durou quatro dias.
Já a Sabesp alega que as manutenções são “para assegurar a melhoria do abastecimento na cidade”.
Sobre ter medidas mais rígidas para combater o furto de fios, Guti afirma que não tem como endurecer a legislação, mas faz ações com as polícias, como fiscalização para tentar coibir o crime. Ele ainda afirma que o problema não é exclusivo de Guarulhos, mas que ocorre em outras cidades.
“A legislação penal não depende da cidade de Guarulhos. O que tentamos fazer junto com nossa GCM, as polícias Militar e Civil são reuniões sobrei isso, que nos assola, atrapalha muito a gente. Temos feito operações junto com as políticas, mas mesmo assim parece que estamos enxugando gelo. Isso é um surto não só em Guarulhos, é um surto de todas as grandes cidades”, disse.
“Estamos trabalhando com a fiscalização e atuação pesada. É um crime. Essa questão de legislação, municipalmente, a gente não tem como incrementar”, reforçou Guti.
(Colaborou Eurico Cruz)