Passageiros irão pagar 150 dólares para utilizar o espaço, a partir de 2023
O Aeroporto Internacional de Guarulhos terá um Terminal VIP, focado no atendimento de passageiros ricos, a partir de 2023. O contrato de concessão de 40 anos foi assinado, na manhã desta quinta-feira (7), entre o CEO do GRU Airport, Gustavo Figueiredo, e o presidente e CEO da AEPM Internacional, Fethi Chebil, com o aval do Ministério da Infraestrutura.
As obras serão iniciadas nos próximos meses e deverão empregar 2,5 mil pessoas, de acordo com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, em vídeo divulgado no evento.
Chebil explicou que, quando estiver em operação, o Terminal VIP deve empregar cerca de 100 pessoas, sendo a maioria brasileiros. Sobre a alcunha de “terminal para ricos”, ele negou a indicação.
“Não é um terminal para ricos. É por exemplo para a pessoa que quer dar um presente para a mãe. Não é um conceito novo. Existe em outros locais, como Londres e Dubai”, disse.
A AEPM Internacional vai investir R$ 80 milhões no projeto. A expectativa é que mais de 100 mil passageiros por ano sejam atendidos até 2045. O custo para o usuário será de 150 dólares, equivalente a cerca de R$ 800. O terminal irá contemplar serviços de excelência, tradutores e vai levar os passageiros para a primeira classe em voos tradicionais.
O local irá abrigar passageiros que possuam os seus próprios aviões ou em primeira classe em voos tradicionais.
O novo prédio, de 5,1 mil metros quadrados, ficará ao lado do Terminal 3. A partir de 2026, serão incluídos os e-VOLTs e táxis aéreos.
Figueiredo agradeceu o Governo Federal pela permissão da assinatura de contratos além do prazo de concessão da GRU Airport, que vai administrar o aeroporto até 2022.
“Não é só para os que precisam de exclusividade, mas todos que queiram utilizar o conceito de uma experiência renovada e diferente. São Paulo precisa ter esse serviço para o público em geral. Estamos nos juntando a aeroportos internacionais que já oferecem essa experiência. É um diferencial para o país. Vai ser uma operação segregada, que não vai prejudicar os serviços dos outros terminais”, explicou o CEO da GRU Airport.