Depoimento do gerente jurídico da empresa na Câmara foi interrompido por queda de energia
O gerente-jurídico da Proguaru, Luciano Pinto, prestou depoimento à Comissão Especial de Estudos (CEE) da Proguaru, na Câmara Municipal, na tarde desta terça-feira (25). Ele disse que parecer do Escritório de Advocacia Marcelo Figueiredo veda a tentativa da empresa de prestar serviços para outros clientes, além da Prefeitura de Guarulhos, que é a sua sócia-majoritária.
Luciano explicou que, quando assumiu a função na Proguaru, em meados de 2018, a empresa estava sem CND (Certidão Negativa de Débitos), pois devia mais de R$ 200 milhões em impostos. Após renegociações, a companhia parcelou o montante e tem pagado R$ 17 milhões por ano.
Inicialmente, a ideia da direção da Proguaru era expandir sua atuação e concorrer em outras licitações. Contudo, o escritório de advocacia mostrou um caso de Bauru, em que uma empresa vinculada à Prefeitura passou a atender condomínios e perdeu os benefícios de ser contratada pela gestão municipal sem licitação, por decisão do Tribunal de Contas do Estado.
“Conseguir cliente fora poderia dar problema com o cliente (Prefeitura) que banca a empresa (Proguaru)”, avaliou Luciano.
O depoimento foi interrompido, de forma abrupta, por conta de uma queda de energia no Legislativo. Em nota, o presidente da CEE, vereador Edmilson Souza (Psol), informou que Luciano prestará depoimento novamente na próxima terça-feira (25), às 14h, na Câmara.
Para que não haja prejuízo aos trabalhos da Comissão, o mesmo estará presente na próxima reunião, que será dia 01/06 (terça-feira) às 14h na Câmara.
A CEE discute a extinção da Proguaru, que foi autorizada pelo Legislativo no final do ano passado. A empresa deixará de existir caso a Fipe, em parecer, considere que a empresa está em estado de falência.