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“Fomos esquecidos. Só nós não podemos receber clientes”, diz dono do Greguinho

Foto: Reprodução
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Restaurantes e lanchonetes só podem fazer delivery ou entregar o alimento e seguem sem previsão de atendimento presencial

Dono de uma das lanchonetes mais tradicionais de Guarulhos, o Greguinho, no Centro, Flavio Rios disse que sente esquecido pelo poder público e que não sabe quando poderá voltar a receber clientes dentro do estabelecimento, mesmo que tenha de seguir protocolos de atendimento como faz atualmente.

Desde que a quarentena por conta do novo coronavírus começou, Rios contou que perdeu mais de 90% de seu movimento e teve de deixar boa parte dos funcionários em casa, de modo que só ele e mais dois funcionários continuam a atender no local.

“Eu acho que a gente foi esquecido. Tem loja com mais de 100 pessoas dentro, ruas cheias, porque não pode dar as normas de distanciamento de restaurantes para atender?”, disse.

De acordo com o comerciante, a flexibilização melhorou o fluxo de clientes, mas ainda não dá para pagar as contas. “Eu perco cliente porque não tem espaço para fazer uma refeição, um lanche maior. Ele vem, pega um salgado menor e vai embora. Não só eu, meus concorrentes, comércios do lado aqui, todos prejudicados”, desabafou.

No pouco tempo que a reportagem ficou no local, observou que muitas pessoas param, olham, perguntam se tem atendimento e vão embora porque não querem comer de pé. Outros pedem apenas para usar o banheiro.

Em Guarulhos, o prefeito inicialmente previu um atendimento presencial em restaurantes a partir de agosto, mas como a retomada econômica teve fases antecipadas o cenário pode mudar.

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