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Ex-sócia de boleira atingida por ácido adia depoimento por medo de linchamento

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Convocadas para prestar depoimento na noite desta segunda-feira,18, na acusação de que teriam jogado ácido em Daiane Cristina Costa, conforme noticiou o GRU Diário, Gisele Ferreira, a avó Maria e a mãe Edileuza não compareceram porque alegaram risco de linchamento, já que Daiane teria pedido um mutirão em frente ao Distrito Policial.

Em sua rede social, Daiane postou que nenhuma das três mulheres seriam presas e que precisava de ajuda para cobrar justiça em frente à delegacia.

Ex-sócia de boleira atingida por ácido adia depoimento por medo de linchamento
Em rede social, Daiane pediu ajuda para cobrar justiça e a prisão das acusadas

De acordo com o que foi apurado pela reportagem, cerca de 10 pessoas compareceram ao local para apoiar Daiane. O advogado de Gisele, Wagner Schneider Bucheroni, ao ver a postagem no Facebook de Daiane, decidiu adiar o depoimento para evitar uma posição agressão as acusadas.

O caso entre Daiane e Gisele aconteceu na quinta-feira da semana passada. Daiane alega que ajudou a amiga com quem trabalhava junto na confecção de bolos, sem receber por três meses um salário de R$ 1,4 mil prometido, e que chegou a ceder uma casa de aluguel para a então amiga, que passava por um processo de separação.

Ex-sócia de boleira atingida por ácido adia depoimento por medo de linchamento
Daiane se recupera após ser atingida por soda cáustica (Fotos: enviadas pela vítima)

Após alguns desentendimentos, Daiane solicitou a saída de Gisele e disse que ela só retiraria os objetos pessoais de casa após pagar o que lhe devia. Daiane, então, começou a utilizar fotos dos bolos que fazia com Gisele para divulgar seu trabalho, o que causou incômodo na ex-sócia, que queria a retirada das fotos.

Depois de algumas discussões, Daiane afirma que foi à casa de Gisele, no Jardim Cumbica, onde estavam ela, a mãe e a avó. Daiane afirma que foi convidada para subir no local onde estavam as três mulheres, mas que negou porque tinha medo de algum ato de violência.

Após uma troca de ofensas, Daiane afirmou que a avó de Gisele decidiu descer e, com uma jarra, jogou soda cáustica, o que levou a ficar internada por um dia com queimaduras, perda de couro cabeludo e até risco de convulsão por ter engolido parte do produto químico.

O caso é investigado pelo 4º Distrito Policial de Guarulhos, sob acusação de homicídio. De acordo com o delegado, a possibilidade de linchamento está descartado. “O depoimento não ocorreu porque a idosa acusada não queria aparecer no momento que tínhamos uma equipe de televisão no local”, informou.

Questionada, Daiane negou que quisesse agredir a ex-sócia e afirmou que uma viatura foi oferecida para buscar e levar a antiga sócia e a família.

A expectativa é de que Gisele, a avó e a mãe compareçam para prestar depoimento na terça-feira.

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