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Ex-servidores do Saae terão um ano e meio de estabilidade com venda da Sabesp

Obra da Sabesp
Foto: Divulgação/PMG
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Governador afirmou que vai antecipar verba para Prefeitura

Os cerca de 400 funcionários da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) que eram do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) terão somente 18 meses de estabilidade, após a privatização da estatal. O prazo consta na lei 17.853/2023, que trata da concessão da companhia à iniciativa privada.

Na visita às obras do Trevo de Bonsucesso, nesta quinta-feira (4), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou que os funcionários terão manutenção dos empregos pelo tempo previsto na legislação.

Tarcísio informou ainda que vai atender a solicitação do prefeito de Guarulhos, Guti (PSD), para antecipar recebíveis da venda do Saae para a Sabesp. O dinheiro deve cair na conta da gestão municipal até dezembro por intermédio do Fundo Municipal de Saneamento.

O governador enalteceu que a privatização da Sabesp é um passo fundamental para universalizar o tratamento do esgoto em Guarulhos. Até o final do ano a previsão é que esse índice chegue a 40%. Até 2016, menos de 5% do esgoto da cidade era tratado.

“O que deixa legado é universalizar o tratamento de esgoto. Esse ano vai bater 40%. Antes da gestão do Guti era zero. Isso vai ter um efeito importantíssimo em saúde, aumento de produtividade e descompressão de urgências e emergências”, comentou Tarcísio.

Em seu primeiro mandato, Guti acertou a venda do Saae para a Sabesp, o que acabou com a dívida de mais de R$ 4 milhões da autarquia com a estatal, além de garantir o pleno abastecimento de água na cidade, com o fim do rodízio. Cerca de 400 funcionários migraram para a Sabesp, enquanto os demais deixaram a empresa municipal.

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