Fase laranja não permite a abertura de bares e reduz capacidade de atendimento dos demais estabelecimentos
A gestão do governador João Doria (PSDB) confirmou nesta quarta-feira (20) que fará uma nova reclassificação do Plano São Paulo na sexta-feira (22). Com a nova reclassificação, Guarulhos poderá ir à fase laranja, já que a ocupação de leitos na cidade segue em alta, com 85,1% de ocupação.
“Na próxima sexta-feira iremos anunciar uma nova reclassificação do Plano São Paulo. São esses índices que mostram que algumas regiões precisam de uma atenção especial para continuar garantindo assistência à saúde”, disse Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde do Estado. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
O secretário citou inclusive a região da Grande São Paulo, a qual Guarulhos está inserida, mas não informou se haverá efetivamente o retorno para a fase laranja.
“Tivemos como taxa de ocupação em leitos de UTI na Grande São Paulo um aumento significativo em números percentuais, especialmente de 5 de janeiro até 19 de janeiro, em que passamos de 65% para 70,5%. No interior e no litoral essa média foi maior, [cresceu] cerca de 10% do início de janeiro até dia 19 de janeiro, mostrando nitidamente a franca expansão da pandemia principalmente no interior. O estado como um todo teve um incremento de 8% nas taxas de ocupação de UTI”, disse Gorinchteyn.
Caso retorne a cidade para a fase laranja, o atendimento presencial em bares pode voltar a ser proibido, assim como a capacidade de atendimento dos estabelecimentos comerciais pode ser reduzida de 60% para 40%.
Na noite de terça-feira (19), a Secretaria de Desenvolvimento Urbano teve de intervir na Rua Tapajós e encerrar e multar 10 baladas que desrespeitavam as regras do Plano São Paulo.
Mesmo com a alta ocupação de leitos de UTI e do fato de a vacina Coronavac estar em Guarulhos mesmo antes da vacinação iniciada pelo Estado, a gestão de Doria só enviou vacinas para a cidade nesta quarta-feira (20). O montante ainda não é suficiente para vacinar nem mesmo metade dos profissionais de saúde do Estado.